sábado, 11 de febrero de 2017

O CARNAVAL E A PSICOLOGIA DO BRASILEIRO



Oi pessoal,







Como já comentamos na sala de aula, o Carnaval é um evento cultural por demais importante no mundo todo, e no caso do Brasil, esse evento tem efeitos psicológicos importantes nas pessoas.


 Exercício. Leiam o artigo a seguir, postem seu comentário no blog e na quarta-feira conversaremos sobre o conteúdo  na sala de aula.


 
Preparação física e psicológica para o carnaval
 
Um corpo modelado, bronzeado e uma alimentação saudável são fundamentos básicos para unir o útil ao agradável que associa a saúde com a beleza, sempre em destaque no início do ano, como foco principalmente no carnaval. As academias ficam lotadas de jovens e adultos interessados em um verão saudável, com a autoestima lá em cima.

Cuidar do corpo de forma correta com o acompanhamento ideal, garante sim os cuidados com a mente no que se refere à auto estima, bom humor e outros fatores associados às consequências de uma satisfação pessoal. É importante lembrar ainda que no carnaval também existem aquelas pessoas que aproveitam o período extenso de feriado para viajar, aproveitar a família, fugir de festas ou simplesmente aproveita para descansar.

Está mais que provado que o carnaval, pela exuberância de corpos, pelas altas temperaturas em todo o país e claro pelo clima de romance que parece tomar conta do mês de fevereiro é uma das épocas mais esperadas pelos brasileiros que festivos ou não, aproveitam a semana carnavalesca da forma que podem. A cada ano, as divulgações relacionadas ao uso de preservativos, ao excesso de bebidas, perigos no trânsito e outros pontos relacionados com esta época aumentam com o propósito de amenizar as ocorrências que se agravam com o passar do tempo.

Mas porque os acidentes e os índices de doenças e gravidez indesejada ainda crescem no período de carnaval? Por que as pessoas ainda seguem o caminho errado, mesmo cientes das consequências? Algumas questões são feitas em busca de explicações para tantos pontos negativos. Muitas destas questões são respondidas com uma única frase, “carnaval é tempo de extravasar”.  E as consequências dessa liberação de sentidos, humores e conceitos? E o pós carnaval?

Kátia Beal é psicóloga e ressalta que o carnaval é um ritual que facilita a conexão entre realidade interna e externa. Ela explica que, de acordo com um analista da mente humana, chamado Jung, o carnaval é um ritual que facilita a conexão entre realidade interna e externa. É parte da necessidade humana de se libertar dos padrões vividos no cotidiano. “Uma festa que permite extravasar e fantasiar. É como se as pessoas recebessem autorização para se divertir além dos limites”, destaca a psicóloga dizendo ainda que carnaval surgiu quando a igreja fixou um período para as pessoas refletirem, que se inicia na quarta-feira de cinzas. “Então, antes da penitência, as pessoas se esbaldavam e usufruíam de coisas mundanas, as quais ficariam privadas por 40 dias”, afirmou.

Toda festa pode ser bem aproveitada com bom senso. De acordo com Kátia, ao longo dos anos as tradições carnavalescas vêm sofrendo mudanças. Segundo ela, antes as pessoas brincavam na folia, participavam de bailes e se divertiam junto com a família. Agora, estão perdendo o bom senso. “Muitos aproveitam como se o mundo fosse acabar. Se comportam de maneira autodestrutiva, abusam de álcool e drogas e tem relações sexuais sem proteção”, disse.

Segundo a especialista, é como se as permissões para o Carnaval não fossem suficientes. “Acredito que a própria ansiedade, a correria na vida das pessoas, as exigências do mercado de trabalho e as dificuldades podem contribuir para esse descontrole nos momentos de diversão.”

Carnaval sem festa faz bem para a mente

Afinal, não são todos que gostam de muita festa, pensando nisso, agências de viagens aproveitam a época de carnaval para divulgar pacotes extras com valores especiais com foco em locais praieiros ou serranos, que tenham no repertório, muito conforto, gastronomia de qualidade e passeios turísticos que completam o interesse de quem prefere relaxar, curtir a família e os amigos durante o feriado prolongado. Pedro Henrique Teles de Menezes, de 22 anos, planeja um carnaval diferente, neste ano. Ele pensa em uma festa diferente, reunindo amigos mais próximos em um local que reúne a alegria do carnaval com a tranquilidade que essa turma vem buscando. “Nós vamos nos encontrar como um encontro de final de semana, vamos fazer nossa festa com mais foco em lazer e amizade, afinal a ideia é curtir ao máximo sim, mas de uma forma mais tranquila, sem desgastar tanto, pensamos em descansar sem perder o ritmo carnavalesco e a diversão”, conclui Menezes.

Fonte: http://encenasaudemental.net/sem-categoria/preparacao-fisica-e-psicologica-para-o-carnaval/

sábado, 4 de febrero de 2017

QUAIS AS ORIGENS DO CARNAVAL NO BRASIL?

Oi pessoal,

Bem vindos a um novo semestre de portugués.  Estou certa que juntos vamos continuar aprendendendo muito da cultura lusófona.


Desta vez vamos ler um texto introdutório acerca do Carnaval, um fato cultural de grande importância, neste caso específico, para o povo brasileiro.



QUAIS AS ORIGENS DO CARNAVAL DO BRASIL E NO MUNDO?
                           
Grande festa popular, o Carnaval reúne milhares de pessoas nas ruas, nas passarelas do samba e em clubes de todos os cantos do País. Mas engana-se quem pensa que essa comemoração teve origem aqui. O Brasil entrou na história da festa apenas a partir do descobrimento pelos portugueses, em 1.500, quando essa manifestação cultural já contava com uma longa trajetória.

De acordo com o historiador Voltaire Schilling, o carnaval é a festa profana mais antiga que se tem registro, já que existe há mais de 3 mil anos. As suas raízes mais remotas encontram-se na Grécia Antiga, no culto ao deus Dionísio, que mais tarde foi celebrado em Roma como Baco, espalhando-se para os países de cultura neolatina. Consta que as primeiras seguidoras do deus foram mulheres, que viram nos dias que lhe eram dedicados um momento para escaparem da vigilância dos maridos para poderem cair na folia. Nos dias permitidos, elas saíam aos bandos, com o rosto coberto de pó e com vestes transformadas ou rasgadas, cantando e gritando. Os homens não demoraram em aderir a essa celebração.

A historiadora e diretora da Fundação Joaquim Nabuco, Rita de Cássia Araújo, aponta que as festas populares que ocorriam na era pré-cristã no Hemisfério Norte, principalmente no Egito, em Roma e na Grécia, para celebrar o fim do inverno e a chegada da época do plantio de lavouras impulsionaram o que se caracterizou como a origem do Carnaval. Segundo Rita, não havia referências religiosas, mas já havia as brincadeiras e as máscaras.
 
De celebração agrária a festa ganhou contornos religiosos quando o Cristianismo atribuiu significado à festa, que passou a ser vinculada à Páscoa - a Terça-Feira Gorda é 47 dias antes do domingo de Páscoa. A festa, então, passou a ter um sentido de tempo de diversão e exagero, de comida e bebida, que antecede a entrada num período de reflexão e jejum dos cristãos antes da Páscoa, quando os fiéis teriam de se recolher e rever sua vida.
Ainda de acordo com Rita, uma segunda corrente de pesquisadores diverge da ideia de festa surgida há tanto tempo, sustentando que o Carnaval tem múltiplas origens, com diferentes significados e contextos que levara ao seu nascimento em cada região.
   
Carnaval no Brasil
Muito tempo depois, no século XVII, a festa chegou ao Brasil por meio dos portugueses. Com o nome de intrudo, baseado principalmente em brincadeiras em que pessoas sujavam umas as outras como o mela-mela. "Havia uma distinção social nessa festa. As famílias brancas brincavam nas casas e os escravos brincavam nas ruas", diz Rita.
    
Com a declaração da independência do Brasil, em 1822, o intrudo, de raiz colonial, passou a ser visto como algo negativo e atrasado. Por isso, a partir da iniciativa de intelectuais, artistas e imprensa, houve um rompimento com a tradição colonial na segunda metade do século XIX e a adoção no País de modelos de festa trazidos da Itália e da França, já com o nome de Carnaval (que teria o sentido de "adeus à carne"). "Aí que entraram os bailes e os desfiles nas ruas com alegorias", destaca Rita.
     
Segundo Voltaire Schilling, a partir de 1935, com o crescente centralismo estatal determinado pela Revolução de 1930, começou-se a sufocar a espontaneidade popular submetendo os desfiles populares a regulamentos, horários e trajetos a serem cumpridos à risca. Ganharam destaque a partir de então os desfiles das escolas de samba, principalmente no Rio de Janeiro.

Fonte: https://noticias.terra.com.br/educacao/voce-sabia/quais-as-origens-do-carnaval-no-brasil-e-no-mundo,f80
Exercício. Depois de ter lido o texto acima, coloque, antes da quarta-feira, 8 de fevereiro, um comentário acerca do conteúdo.  Além disso, procure informação na internet sobre o mesmo tema "Carnaval" no Brasil.  Na quarta-feira, comentaremos essas informações na sala de aula para continuar a macrotarefa.