domingo, 23 de febrero de 2020

CARNAVAL BRASILEIRO


Oi pessoal,

Eis um texto breve sobre a origem do carnaval no Brasil.  Leiam-no e postem um comentário no blog antes da quarta-feira, esse dia vamos falar sobre o tema na sala de aula.


Origem do carnaval no Brasil
Fonte:  https://escolaeducacao.com.br/origem-do-carnaval/
A origem do carnaval no Brasil está associada ao entrudo, festa popular que os portugueses trouxeram para o nosso território. De modo geral, o entrudo era uma brincadeira na qual as pessoas jogavam água, farinha, ovos e tintas umas nas outras.

Na ocasião, os africanos escravizados se alegravam ao som dos batuques da África, em sincronia com a música portuguesa. Dessa mescla, nasceria as marchinhas de carnaval e o samba, além de outros gêneros musicais.
Contudo, já no início do século XX, a prática do entrudo foi censurada. O intuito da proibição era civilizar a festa do carnaval.
Então, a elite do país começou a incorporar o modelo de carnaval de Paris e Nice, aderindo aos confetes, buquês de flores e serpentinas.

Além disso, os moradores de Recife, Rio de Janeiro e Salvador, com maior poder aquisitivo, desfilavam com os seus carros, distribuindo os itens citados acima para todo o público.

A prática permaneceu até os anos 1930, quando encerraram a fabricação de automóveis conversíveis e houve a popularização dos veículos. Assim, as classes populares também puderam participar da festa.

As marchinhas de carnaval

As marchinhas de carnaval surgiram após a criação do chorinho, gênero musical tipicamente brasileiro que fazia a releitura de arranjos europeus.

As marchinhas eram um gênero musical similar às marchas militares, só que com maior rapidez e textos com dupla interpretação.

Em síntese, as letras das marchinhas traziam reflexões do contexto social, político e do cenário geral brasileiro.

Atribui-se a composição de Chiquinha Gonzaga, “Ó Abre Alas”, redigida em 1899, o título de primeira marchinha de carnaval.

Depois, nasceram os cordões, os ranchos e as sociedades carnavalescas, que representavam os grupo de foliões que transitavam pela cidade tocando as marchinhas e animando o festejo.

Ademais, mediante a disseminação do rádio, as marchinhas puderam chegar à casa das pessoas. Muitos são os cantores que as criaram, entre os nomes mais conhecidos estão Carmem Miranda e Francisco Alves.
Com a popularização do rádio, os filmes musicais também levaram as marchinhas de carnaval para os seus enredos, com as narrativas das chanchadas. As chanchadas eram designadas como comédias musicais carnavalescas.

Nos anos 1960, as marchinhas carnavalescas deram lugar ao samba-enredo.

Curiosidades sobre o carnaval

No ano de 1892, o Ministério do Interior quis alterar o mês de realização do carnaval para junho. O principal argumento para a mudança era por ser inverno e o clima estar mais fresco, isso ocasionaria um melhor aproveitamento e conforto aos carnavalescos. Entretanto, a ideia não foi para frente e as pessoas acabaram celebrando a festa duas vezes naquele ano.

Em 1933 foi realizada a primeira eleição do Rei Momo, sendo escolhido o cantor e compositor carioca Sílvio Caldas. O concurso contou com a organização do jornal carioca A Noite.

O Congresso das Sumidades Carnavalescas foi o primeiro bloco carnavalesco brasileiro. Criado no Rio de Janeiro, em 1855, o bloco contou com o escritor José de Alencar como um de seus fundadores.

O Galo da Madrugada, bloco de Recife (PE), foi eleito, em 1995, pelo Guinness Book, como o maior bloco de carnaval do mundo.

domingo, 17 de noviembre de 2019

PORTUGAL, O BERCO DA LÍNGUA PORTUGUESA


 Oi pessoal,






Vamos ler um pouco mais acerca de Portugal, berço da língua-cultura portuguesa.

Primeiros povos

A pré-história de Portugal é partilhada com a do resto da Península Ibérica. Os vestígios humanos modernos mais antigos conhecidos são de homens de Cro-Magnon com "traços" de Neanderthal, com 24 500 anos e que são interpretados como indicadores de extensas populações mestiças entre as duas espécies. São também os vestígios mais recentes de seres com caraterísticas de Neandertal que se conhece, provavelmente os últimos da sua espécie. Há cerca de 5500 a.C., surge uma cultura mesolítica. Durante o Neolítico a região foi ocupada por pré-celtas e celtas, dando origem a povos como os galaicos, lusitanos e cinetes, e visitada por fenícios e cartagineses. Os romanos incorporaram-na no seu Império como Lusitânia (centro e sul de Portugal), após vencida a resistência onde se destacou Viriato.
No século III, foi criada a Galécia, a norte do Douro, a partir da Tarraconense, abrangendo o norte de Portugal. A romanização marcou a cultura, em especial a língua latina, que foi a base do desenvolvimento da língua portuguesa.
Com o enfraquecimento do império romano, a partir de 409, o território é ocupado por povos germânicos como vândalos na Bética, alanos que fixaram-se na Lusitânia e suevos na Galécia. Em 415 os visigodos entram na Península, a pedido dos romanos, para expulsar os invasores. Vândalos e alanos deslocam-se para o norte de África. Os suevos e visigodos fundam os primeiros reinos cristãos. Em 711 o território é conquistado pelos mouros que aí estabeleceram o Al-Andalus. Os cristãos recolhem-se para norte, acantonados no Reino das Astúrias. Em 868, durante a Reconquista, foi formado o Condado Portucalense.

Formação e consolidação do reino


Mapa político do noroeste da Península Ibérica no final do século XII.

O núcleo do Estado Português foi o Condado Portucalense, estabelecido no século IX como parte da Reconquista do reíno das Astúrias, por Vímara Peres. O condado tornou-se parte do Reino de Leão em 1097.
Muito antes de Portugal conseguir a sua independência, já tinha havido algumas tentativas de alcançar uma autonomia mais alargada e até a independência foi tentada por parte dos condes que governavam as terras do Condado da Galiza e de Portucale (com destaque para Nuno Mendes). Para anular as tentativas de independência da nobreza local em relação ao domínio leonês, o Rei Afonso VI entregou o governo do Condado da Galiza (que nessa altura incluía as terras de Portucale) ao Conde Raimundo de Borgonha, seu genro. Após muitos fracassos militares de D. Raimundo contra os mouros, Afonso VI decidiu entregar em 1096 ao primo deste, o Conde D. Henrique, também ele genro do rei, o governo das terras mais a sul do Condado da Galiza, (re)fundando assim o Condado Portucalense.
Com o governo do Conde D. Henrique, o Condado Portucalense conheceu não só uma política militar mais eficaz na luta contra os mouros, como também uma política independentista mais ativa. Só após a sua morte, quando o seu filho D. Afonso Henriques subiu ao poder, Portugal conseguiu a sua independência, com a assinatura em 1143 do Tratado de Zamora, ao mesmo tempo que conquistou localidades importantes como Santarém, Lisboa, Palmela (que foi abandonada pelos mouros após a conquista de Lisboa) e Évora, esta conquistada por Geraldo Sem Pavor aos mouros.
Terminada a Reconquista do território português em 1249, a independência do novo reino viria a ser posta em causa várias vezes por Castela. Primeiro, na sequência da crise de sucessão de D. Fernando I, que culminou na Batalha de Aljubarrota, em 1385.

Costumes



Gastronomia
Todos os países têm tradições muito próprias, especialmente no que toca à culinária! A gastronomia portuguesa é soberba e irá proporcionar-lhe momentos deliciosos. Entre as principais especialidades contam-se os pastéis de nata, os queijos regionais, o bacalhau, numerosos pratos de carne, peixe ou marisco, bem como excelentes vinhos. 


Artes
Portugal possui uma vida artística muito florescente, da literatura à arquitectura e do teatro à dança. Quer as suas preferências estejam voltadas para a música, a animação nocturna, os museus ou as exposições, irá encontrar numerosos locais para visitar, especialmente na capital, Lisboa. 




Festas populares
As romarias são festas religiosas que se realizam em honra de santos em muitas localidades portuguesas. Se passar por uma região onde esteja a decorrer uma destas festividades, não perca pois vale a pena! Poderá observar a procissão solene, os trajos e as figuras religiosas antes de participar na festa que se segue!

Trajos regionais10 de Março de 2014 - BLOGUE DO MINHO
O vestuário tradicional do Alentejo, como o barrete verde e vermelho dos campinos ou a samarra, continua a ser usado em muitas ocasiões.
Os trajos regionais do Norte, sobretudo no Minho, também podem ser vistos durante os casamentos e outras ocasiões festivas. As mulheres vestem trajos muito ricos e coloridos, com tons dominantes de vermelho, branco ou preto, e usam longos colares de ouro ao peito, cobrindo a cabeça com um lenço.
Em Trás-os-Montes e Alto Douro, os pastores vestiam outrora capas de colmo (croças) para se protegerem da chuva. Hoje, o uso de vestuário negro de luto continua a ser comum, sobretudo nas povoações do interior do país.
O trajo típico da Madeira continua a ser usado pelas floristas e nos mercados locais.

retirado da Wikipedia e http://www.portugal.livenet
Exercício. Depois de ter lido o texto acima, postem seu comentário no blog. Na quarta-feira, 20 de novembro comentaremos o conteúdo do blog e as informaões que vocês levem a sala de aula.

viernes, 23 de agosto de 2019

IMIGRANTES NO BRASIL


sábado, 24 de noviembre de 2018

ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM

Bom dia pessoal,

Vamos revisar um pouco algumas estratégias de aprendizagem.  Com certeza vocês têm suas próprias formas para estudar e aprender, mas é bom conhecer outras e usá-las.

Exercício 1.  Leiam o artigo abaixo para depois colocar seu comentário no blog (antes da quarta-feira, 28 de novembro de 2018)
Exercício 2.  Naveguem pela internet para procurar alguns links orientados ao estudo da língua portuguesa.  Cada um deve contribuir com três links; na quarta-feira, 28 de novembro, revisaremos as contribuições entre todos vamos preparar um catálogo que poderemos usar para continuar nosso aprendizado de português.

3 Tipos de estratégias de aprendizagem

A aprendizagem significativa depende tanto do processo de ensinamento quanto da maneira como esse ensinamento é processado por quem está aprendendo. Os psicólogos educacionais se preocupam consideravelmente com ambos os aspectos e desenvolveram teorias para otimizá-los. Neste artigo vamos falar do segundo aspecto: as estratégias de aprendizagem.
O objetivo principal das estratégias de aprendizagem é conseguir fazer com que os alunos se transformem em aprendizes mais eficazes. A exploração e a pesquisa nesse campo nos proporcionaram diferentes maneiras de alcançar esse objetivo. As três estratégias de aprendizagem mais famosas são as mnemotécnicas, as estruturais e as generativas.

1. Estratégias mnemotécnicas

Esse tipo de estratégia de aprendizagem ajuda os estudantes a memorizar conteúdos como fatos ou termos específicos. Por exemplo, são úteis na hora de se lembrar de nomes de capitais, datas importantes, vocabulários de um idioma, etc. Quando é necessário memorizar dados sem significado, as estratégias mnemotécnicas nos oferecem um meio para estabelecer algum grau de significação.
A validade dessas técnicas foi amplamente reconhecida, razão pela qual vêm sendo utilizadas há muito tempo. O psicólogo Paivio explicou que essas técnicas funcionam devido a três razões:
  • Codificação dual. Muitas dessas estratégias envolvem o emprego de códigos não verbais (imagens) junto a códigos verbais (palavras). O que significa que o mesmo conteúdo está codificado de duas maneiras diferentes. Segundo os princípios conexionistas isso facilitaria o acesso à informação.
  • Organização. Outra maneira de funcionamento desse tipo de estratégia é criar um contexto coerente no qual encaixar a informação. Isso permite ter a informação relacionada, em vez de fragmentada. Por exemplo, é mais fácil se lembrar de uma lista de palavras se formarmos uma frase com elas.
  •  Associação. A formação de relações intensas entre elementos também é uma opção para a aprendizagem significativa. As associações intensas ajudam, pois quando se vê um dos elementos o outro rapidamente também vem à mente.
  • retirado de:  https://amenteemaravilhosa.com.br/3-tipos-estrategias-de-aprendizagem/

domingo, 7 de octubre de 2018

A ÁRVORE GENEALÓGICA


arvore genealogica

Boa tarde pessoal,

Agora vamos falar um pouco mais acerca da nossa família, portanto vamos ler o texto abaixo.

O que é uma Árvore genealógica?
A árvore genealógica é a representação gráfica e simbólica do histórico das ligações familiares de um indivíduo, apresentando de forma organizada os seus ascendentes e descendentes.
Este é um instrumento importante no processo genealógico, pois é uma maneira de levantar dados sobre os ancestrais dos membros que tiveram participação na construção familiar de uma pessoa, de maneira que fiquem estabelecidas as conexões entre esses indivíduos.
Normalmente, a árvore genealógica é utilizada para comprovar a ancestralidade de uma determinada família, determinando sua linhagem.
Através desta representação, é possível conhecer a origem familiar e detectar a origem de anomalias, problemas de saúde e doenças genéticas. A árvore genealógica serve de base para estudos destas doenças de cunho genético.

Como construir uma árvore genealógica

Para fazer a construção da árvore genealógica é necessário descobrir de onde vieram os seus ancestrais, o que pode ser feito buscando a origem dos sobrenomes do pai e da mãe de um indivíduo.
As pesquisas são feitas levando em conta aspectos como seus nomes e, algumas vezes, datas e lugares de nascimento, documentos importantes, registros, casamento, fotos e falecimento.
Normalmente, ela é iniciada com o nome do ancestral mais antigo que se conseguiu dados e partir desta pessoa, tem-se também informações dos seus descendentes até chegar ao membro mais novo da família ou na pessoa de interesse.
Quando o indivíduo que constrói a árvore genealógica é da própria família, ele é chamado de probandus ou de cujus.
Exercício.  Pesquise o mais possível para construir sua árvore genealógica.  Você vai compartilhar com seus parceiros essa árvore de forma oral, obviamente você pode construir sua árvore do jeito que você achar mais adequado e apresentá-la com o apoio de um cartaz. A apresentação será na quarta 10 de outubro e na quinta-feira, 11 de outubro, na sala de aula; antes vamos revisar o léxico relacionado com família.

sábado, 1 de septiembre de 2018

CANTORES LUSÓFONOS










Amália Rodrigues, a embaixadora dos portugueses ...

‘Movimento’ Aline Frazão // Music FramesCesaria Evora ACONTECE: Confirmado show de Caetano Veloso no Recife

Oi pessoal, 



Desejo estejam passando um bom fim-de-semana.  



Esta vez vamos conhecer alguns cantores do mundo lusófono.



Exercício 1. Leiam as biografias dos cantores a seguir. Depois coloquem um comentário no blog.

Exercício 2. Procurem informação sobre outros cantores para apresentar na quarta-feira na sala de aula.



Caetano Veloso

Nascido em Santo Amaro no recôncavo baiano em 07 de agosto de 1942, Caetano Emanuel Viana Teles Veloso é filho do funcionário dos Telégrafos e Correios José Teles Velloso – “Seu Zezinho” (in memórian) e dona Claudinor Viana Teles Velloso, carinhosamente “Dona Canô” (in memórian).

Os pais de Caetano Veloso tiveram 07 filhos sendo ele o quanto filho desta numerosa família baiana.

Na família de Caetano os maiores destaques foram ele e sua irmã mais nova Maria Bethânia. O jovem Caetano Veloso estava decidido a ser um homem do cinema, mas aos 16 anos descobriu a música ao ouvir aquele que se tornaria seu ídolo João Gilberto.




Carlinhos Brown

Nascido em Salvador no dia 23 de novembro de 1962 desde muito cedo Carlinhos Brown engajou no mundo da música e se tornou respeitado percussionista.

O nome artístico de Carlinhos em que utiliza o sobrenome Brown, segundo ele, é uma homenagem ao cantor norte – americano James Brown. O cantor é filho de Renato Freitas e Madalena Santos.

Embora suas raízes musicais estejam ligados aos ritmos afro-brasileiros e cresceu nos terreiros de candomblé e umbanda o artista, logo no início da carreira, chegou a integrar uma banda de Rock.






Maria Bethânia

A biografia de Maria Bethânia se confunde com a da música, literatura, teatro e cultura do país de forma geral. Falar em brasilidade e cultura sem mencionar Bethânia é não dizer nada e nem desenvolver nada.

Nascida em Santo Amaro, recôncavo baiano, em 18 de junho de 1946 a cantora, compositora, escritora e poetisa Maria Bethânia Viana Teles Veloso é filha do célebre casal José Teles Veloso “Seu Zezinho” e Claudionor Viana Teles Veloso “Dona Canô”.

Evidentemente percebe-se que Bethânia é irmã o também célebre e não menos importante cantor e compositor Caetano Veloso. Inclusive, o nome de Maria Bethânia foi escolhido por Caetano inspirado na valsa Maria Bethânia de Capiba, cantada por Nelson Gonçalves.

A carreira de Maria Bethânia começa com o teatro ao lado do irmão Caetano Veloso, mas foi a partir de suas apresentações musicais que despertou a atenção da comunidade artística. A célebre artista Nara Leão convidou Bethânia para se apresentar no Rio de Janeiro em sua peça substituindo-a após esta ficar enferma. Foi a partir de então que Maria Bethânia teve reconhecimento nacional, sobretudo, ao gravar pela RCA grandes sucessos.




Cesária Évora nasceu a 27 de Agosto de 1941 na cidade de Mindelo, em Cabo Verde. Filha de Justino da Cruz Évora tocador de cavaquinho e violão e de Dª Joana, o grande e eterno amor da sua vida. A cantora é considerada a "embaixadora da morna", tendo editado 24 discos, entre originais, ao vivo e em parceria com outros artistas de vários países.

Cize, para os amigos anunciou o término da sua carreira musical no passado dia 23 de Setembro, depois de 45 anos de carreira a cantar Cabo Verde pelo mundo.

A 17 de Dezembro de 2011, a Diva da Morna faleceu aos 70 anos, deixando Cabo Verde e o mundo consternado com a sua morte, na mesma cidade que a viu nascer e traçou-lhe o destino para a morna.

A 8 de Março de 2012, o Aeroporto Internacional de São Pedro (São Vicente) foi renomeado para Aeroporto Internacional Cesária Évora. À entrada da aerogare do aeroporto foi construída uma praceta onde passa a estar uma estátua de três metros de altura da falecida cantora. O monumento é da autoria do artista plástico Domingos Luísa.

 Amália da Piedade Rodrigues  é uma cantora, actriz e fadista, portuguesa, geralmente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres.

Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma música de origem estrangeira (francesa, americana, espanhola, italiana, mexicana e brasileira). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados, de que é exemplo a lírica de Luís de Camões ou as cantigas e trovas de D. Dinis. Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, José Carlos Ary dos Santos, Alexandre O'Neill ou Manuel Alegre. Rodrigues falava e cantava em castelhano, galego, francês, italiano e inglês.

Em 1943 iniciou sua carreira internacional, actuando no Teatro Real de Madrid. Entre 1944 e 1945, ficou 8 meses em cartaz no Casino Copacabana. Sua estreia no cinema deu-se em 1947, com o filme Capas Negras, considerado um marco no cinema europeu e latino, tendo ficado mais de um ano em cartaz e sendo o maior sucesso do cinema lusitano até hoje. A canção "Coimbra", atingiu a segunda posição da tabela Billboard Hot 100, da revista estadunidense Billboard, em 1952. Em maio de 1954, Amália foi capa da mesma revista estadunidense, pois o álbum Amália in Fado & Flamenco atingiu a primeira posição entre os mais vendidos nos Estados Unidos. Neste mesmo ano, actuou no Radio City Music Hall em Nova Iorque por 4 meses. Na década de 1970, embora estivesse no auge da sua fama internacional, sua imagem em Portugal foi afetada por falsos rumores de que Amália tinha ligações com o regime do ditador António de Oliveira Salazar. Na verdade, o ditador censurou muitos de seus fados. Amália reconquistou a popularidade com o povo português, cantou o hino da Revolução dos Cravos, a canção "Grândola Vila Morena" e deu dinheiro para o Partido Comunista Português clandestinamente.

Até à sua morte, em outubro de 1999, 170 álbuns haviam sido editados com seu nome em 30 países, vendendo mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo, número 3 vezes maior que a população de Portugal.



Aline Frazão (Luanda, Angola em 17 de Junho de 1988) é uma cantora, compositora e produtora angolana.

Pisou o palco pela primeira vez com 9 anos e, desde essa altura, cantou vários estilos de música como Fado, MPB, Jazz e músicas tradicionais de Angola e Cabo Verde. Com 15 anos, começou a escrever as primeiras canções, tocando a guitarra com influências que vinham do Brasil, em especial da Bossa nova.

Aos 18, mudou-se para Lisboa, Portugal, ingressando no curso de Ciências da Comunicação, intercalando a faculdade com participações em diversos projetos de música e teatro.

Seguiu-se uma viagem que passou por Barcelona, Madrid e Santiago de Compostela na Espanha.

Na capital espanhola, começou a fazer concertos acústicos solo em bares e salas, interpretando versões de clássicos da música angolana, cabo-verdiana e brasileira, além de temas autorais. Procurando unir duas paixões - viajar e cantar -, Aline apresentou-se em diversas cidades, como Paris, Dublin, Lisboa, Luanda, Bruxelas, Londres e Buenos Aires



Retirado da internet.