Eis um texto breve sobre a origem do carnaval no Brasil. Leiam-no e postem um comentário no blog antes da quarta-feira, esse dia vamos falar sobre o tema na sala de aula.
A origem do
carnaval no Brasil está associada ao entrudo, festa popular que os portugueses
trouxeram para o nosso território. De modo geral, o entrudo era uma brincadeira
na qual as pessoas jogavam água, farinha, ovos e tintas umas nas outras.
Na ocasião,
os africanos escravizados se alegravam ao som dos batuques da África, em
sincronia com a música portuguesa. Dessa mescla, nasceria as marchinhas de
carnaval e o samba, além de outros gêneros musicais.
Contudo, já
no início do século XX, a prática do entrudo foi censurada. O intuito da
proibição era civilizar a festa do carnaval.
Então, a
elite do país começou a incorporar o modelo de carnaval de Paris e Nice,
aderindo aos confetes, buquês de flores e serpentinas.
Além disso,
os moradores de Recife, Rio de Janeiro e Salvador, com maior poder aquisitivo,
desfilavam com os seus carros, distribuindo os itens citados acima para todo o
público.
A prática
permaneceu até os anos 1930, quando encerraram a fabricação de automóveis
conversíveis e houve a popularização dos veículos. Assim, as classes populares
também puderam participar da festa.
As
marchinhas de carnaval
As
marchinhas de carnaval surgiram após a criação do chorinho, gênero musical
tipicamente brasileiro que fazia a releitura de arranjos europeus.
As
marchinhas eram um gênero musical similar às marchas militares, só que com
maior rapidez e textos com dupla interpretação.
Em síntese,
as letras das marchinhas traziam reflexões do contexto social, político e do
cenário geral brasileiro.
Atribui-se
a composição de Chiquinha Gonzaga, “Ó Abre Alas”, redigida em 1899, o título de
primeira marchinha de carnaval.
Depois,
nasceram os cordões, os ranchos e as sociedades carnavalescas, que
representavam os grupo de foliões que transitavam pela cidade tocando as
marchinhas e animando o festejo.
Ademais,
mediante a disseminação do rádio, as marchinhas puderam chegar à casa das
pessoas. Muitos são os cantores que as criaram, entre os nomes mais conhecidos
estão Carmem Miranda e Francisco Alves.
Com a
popularização do rádio, os filmes musicais também levaram as marchinhas de
carnaval para os seus enredos, com as narrativas das chanchadas. As chanchadas
eram designadas como comédias musicais carnavalescas.
Nos anos
1960, as marchinhas carnavalescas deram lugar ao samba-enredo.
Curiosidades
sobre o carnaval
No ano de 1892, o Ministério do Interior
quis alterar o mês de realização do carnaval para junho. O principal argumento
para a mudança era por ser inverno e o clima estar mais fresco, isso
ocasionaria um melhor aproveitamento e conforto aos carnavalescos. Entretanto,
a ideia não foi para frente e as pessoas acabaram celebrando a festa duas vezes
naquele ano.
Em 1933 foi realizada a primeira eleição do
Rei Momo, sendo escolhido o cantor e compositor carioca Sílvio Caldas. O
concurso contou com a organização do jornal carioca A Noite.
O Congresso das Sumidades Carnavalescas foi
o primeiro bloco carnavalesco brasileiro. Criado no Rio de Janeiro, em 1855, o
bloco contou com o escritor José de Alencar como um de seus fundadores.
O Galo da Madrugada, bloco de Recife (PE),
foi eleito, em 1995, pelo Guinness Book, como o maior bloco de carnaval do
mundo.
Vamos ler um pouco mais acerca de Portugal, berço da língua-cultura portuguesa.
Primeiros povos
A pré-história de Portugal é partilhada com a do resto da Península Ibérica. Os vestígios humanos modernos mais antigos conhecidos são de homens de Cro-Magnon com "traços" de Neanderthal,
com 24 500 anos e que são interpretados como indicadores de extensas
populações mestiças entre as duas espécies. São também os vestígios mais
recentes de seres com caraterísticas de Neandertal que se conhece,
provavelmente os últimos da sua espécie. Há cerca de 5500 a.C., surge
uma cultura mesolítica. Durante o Neolítico a região foi ocupada por pré-celtas e celtas, dando origem a povos como os galaicos, lusitanos e cinetes, e visitada por fenícios e cartagineses. Os romanos incorporaram-na no seu Império como Lusitânia (centro e sul de Portugal), após vencida a resistência onde se destacou Viriato.
No século III, foi criada a Galécia, a norte do Douro, a partir da Tarraconense, abrangendo o norte de Portugal. A romanização marcou a cultura, em especial a língua latina, que foi a base do desenvolvimento da língua portuguesa.
Com o enfraquecimento do império romano, a partir de 409, o território é ocupado por povos germânicos como vândalos na Bética, alanos que fixaram-se na Lusitânia e suevos na Galécia. Em 415 os visigodos
entram na Península, a pedido dos romanos, para expulsar os invasores.
Vândalos e alanos deslocam-se para o norte de África. Os suevos e
visigodos fundam os primeiros reinos cristãos. Em 711 o território é
conquistado pelos mouros que aí estabeleceram o Al-Andalus. Os cristãos recolhem-se para norte, acantonados no Reino das Astúrias. Em 868, durante a Reconquista, foi formado o Condado Portucalense.
Formação e consolidação do reino
Mapa político do noroeste da Península Ibérica no final do século XII.
O núcleo do Estado Português foi o Condado Portucalense, estabelecido no século IX como parte da Reconquista do reíno das Astúrias, por Vímara Peres. O condado tornou-se parte do Reino de Leão em 1097.
Muito
antes de Portugal conseguir a sua independência, já tinha havido
algumas tentativas de alcançar uma autonomia mais alargada e até a
independência foi tentada por parte dos condes que governavam as terras
do Condado da Galiza e de Portucale (com destaque para Nuno Mendes). Para anular as tentativas de independência da nobreza local em relação ao domínio leonês, o Rei Afonso VI entregou o governo do Condado da Galiza (que nessa altura incluía as terras de Portucale) ao Conde Raimundo de Borgonha, seu genro. Após muitos fracassos militares de D. Raimundo contra os mouros, Afonso VI decidiu entregar em 1096 ao primo deste, o Conde D. Henrique, também ele genro do rei, o governo das terras mais a sul do Condado da Galiza, (re)fundando assim o Condado Portucalense.
Com o governo do Conde D. Henrique,
o Condado Portucalense conheceu não só uma política militar mais eficaz
na luta contra os mouros, como também uma política independentista mais
ativa. Só após a sua morte, quando o seu filho D. Afonso Henriques subiu ao poder, Portugal conseguiu a sua independência, com a assinatura em 1143 do Tratado de Zamora, ao mesmo tempo que conquistou localidades importantes como Santarém, Lisboa, Palmela (que foi abandonada pelos mouros após a conquista de Lisboa) e Évora, esta conquistada por Geraldo Sem Pavor aos mouros.
Terminada a Reconquista do território português em 1249, a independência do novo reino viria a ser posta em causa várias vezes por Castela. Primeiro, na sequência da crise de sucessão de D. Fernando I, que culminou na Batalha de Aljubarrota, em 1385.
Costumes
Gastronomia
Todos
os países têm tradições muito próprias, especialmente no que toca à
culinária! A gastronomia portuguesa é soberba e irá proporcionar-lhe
momentos deliciosos. Entre as principais especialidades contam-se os pastéis de nata, os queijos regionais, o bacalhau, numerosos pratos de carne, peixe ou marisco, bem como excelentes vinhos.
Artes
Portugal
possui uma vida artística muito florescente, da literatura à
arquitectura e do teatro à dança. Quer as suas preferências estejam
voltadas para a música,
a animação nocturna, os museus ou as exposições, irá encontrar
numerosos locais para visitar, especialmente na capital, Lisboa.
Festas populares
As romarias
são festas religiosas que se realizam em honra de santos em muitas
localidades portuguesas. Se passar por uma região onde esteja a decorrer
uma destas festividades, não perca pois vale a pena! Poderá observar a
procissão solene, os trajos e as figuras religiosas antes de participar
na festa que se segue!
Trajos regionais
O vestuário tradicional do Alentejo, como o barrete verde e vermelho dos campinos ou a samarra, continua a ser usado em muitas ocasiões.
Os
trajos regionais do Norte, sobretudo no Minho, também podem ser vistos
durante os casamentos e outras ocasiões festivas. As mulheres vestem
trajos muito ricos e coloridos, com tons dominantes de vermelho, branco
ou preto, e usam longos colares de ouro ao peito, cobrindo a cabeça com
um lenço.
Em Trás-os-Montes e Alto Douro, os pastores vestiam
outrora capas de colmo (croças) para se protegerem da chuva. Hoje, o uso
de vestuário negro de luto continua a ser comum, sobretudo nas
povoações do interior do país.
O trajo típico da Madeira continua a ser usado pelas floristas e nos mercados locais.
retirado da Wikipedia e http://www.portugal.livenet
Exercício.
Depois de ter lido o texto acima, postem seu comentário no blog. Na quarta-feira, 20 de novembro comentaremos o conteúdo do blog e
as informaões que vocês levem a sala de aula.
retirado de: https://www.todamateria.com.br/imigracao-no-brasil/
Antes da chegada dos portugueses é importante salientar que o território já contava com uma população indígena de cerca de 5 milhões de habitantes. Por sua vez, o africanos foram trazidos de maneira forçada.
Assim, quem é imigrante no Brasil, se apenas os indígenas são os nativos? Para fins de estudos, vamos considerar como imigrante apenas o indivíduo que chegou livre no país.
Suíços
Os primeiros imigrantes europeus não-portugueses a se estabelecerem no Brasil foram os suíços. Devido à falta de terras na Suíça, cerca de duas mil pessoas imigraram para o país entre 1818 e 1819 e se tornaram "súditas do Rei de Portugal."
Como a vinda foi negociada com o cantão de Friburgo, a localidade onde eles permaneceram passou a se chamar Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.
Apesar das condições adversas, a imigração suíça continuou ao largo do século XIX, e os colonos foram se estabelecendo pela região serrana do Rio de Janeiro e nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Bahia.
Em Santa Catarina, várias famílias suíças povoaram a Colônia Francisca, atual Joinville, junto com imigrantes alemães.
Devido as más condições de vida e o tratamento de semi-escravidão que recebiam, a imigração em grande quantidade de suíços foi proibida após a década de 1860.
Alemães
Com a unificação aduaneira promovida no Império Alemão e o processo de Unificação Alemã, muitos camponeses perderam suas terras.
Embora já existissem cidadãos de origem alemã no Brasil, o dia 25 de julho de 1824 é considerado o marco da imigração. Nesta data, chegaram 39 imigrantes alemães à cidade de São Leopoldo/RS.
Incentivados pelo governo brasileiro, eles se dirigiram especialmente para o sul e a região serrana do Rio de Janeiro, em busca de terras para cultivo. Ali, tentaram reproduzir o estilo de vida de seus antepassados.
Por outro lado, o governo imperial esperava que eles ajudassem a defender as fronteiras brasileiras e muitos eram forçados a se alistar no Exército assim que desembarcavam.
Os alemães estão presentes em quase todos os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, principalmente nas cidades de Joinville, Blumenau e Pomerode.
Italianos
A Península Itálica passou por várias batalhas até alcançar a Unificação Italiana sob o reinado do rei Vitor Manuel II (1820-1878), em 1870.
A partir dessa década, começam a chegar contingentes de italianos no Brasil e o fluxo só terminaria com a ascensão de Mussolini.
Desde o fim do tráfico de escravos, estimulava-se a vinda de italianos para o Brasil a fim de substituir os africanos escravizados.
O governo brasileiro pagava a passagem dos imigrantes em navios a vapor, lhes prometia salários e casas, algo que não era cumprido.
Os estrangeiros receberam incentivos, como a propriedade da terra e cidadania. Foi assim que surgiram na região sul cidades como Caxias do Sul, Garibaldi e Bento Gonçalves.
A presença italiana sente-se especialmente em São Paulo pelos seus aspectos culturais e políticos. Foram os imigrantes italianos que se tornaram os primeiros trabalhadores das fábricas de São Paulo.
Assim, fizeram as primeiras "caixas de socorro mútuo" com o objetivo de ajudar os operários quando ainda não havia sindicatos estabelecidos no Brasil.
Portugueses
A imigração portuguesa nunca deixou de acontecer, mesmo depois da independência e da separação de ambos países.
Com o aumento população portuguesa e a escassez de terras, vários empreenderam a viagem para a ex-colônia americana.
No entanto, ao contrário de outros imigrados, a relação com os portugueses era mais fluida, pois alguns vinham, se enriqueciam e voltavam para Portugal.
De qualquer maneira, houve uma grande parte que permaneceu e foi engrossar o operariado brasileiro e o comércio.
Na século XX, a colônia portuguesa se junta em torno do futebol, fundando seus próprios clubes como Vasco da Gama, no Rio de Janeiro e Portuguesa, em São Paulo.
A ditadura de Antônio de Oliveira Salazar também foi motivo para que muitos portugueses deixassem sua terra e viessem para o Brasil.
Espanhóis
O terceiro contingente de imigrantes no Brasil, em termos de número, foram os espanhóis. Estima-se que entre 1880 e 1950 tenham entrado cerca de 700 mil espanhóis no país.
Destes, 78% se dirigiram para São Paulo, com o intuito de trabalhar nas lavouras de café e, mais tarde, nos laranjais; e o restante buscou grandes centros como Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Os espanhóis se organizavam em tornos de centros culturais como as "Casas de Espanha" que ensinavam música, dança e o idioma para os filhos de imigrantes e brasileiros.
Japoneses
A maior colônia de japoneses do mundo está localizada no Brasil. Os japoneses chegaram a partir de 1908, em São Paulo para trabalhar nas lavouras de café.
Estabeleceram-se também no Paraná e Minas Gerais e inovaram as técnicas de cultivo conhecidas no Brasil.
Oriente Médio
Devido às guerras e perseguições religiosas, houve a entrada de muitos imigrantes oriundos da Síria, Líbano, Armênia e Turquia. A maior parte se dirigiu para São Paulo, mas é possível encontrar descendentes no Rio de Janeiro, Bahia e em Minas Gerais.
Os sírios e libaneses eram pequenos agricultores na sua terra natal. No entanto, devido ao modelo de latifúndio encontrado no Brasil, eles não encontraram terras disponíveis para ocuparem.
Assim, dedicaram-se, principalmente, ao comércio como ambulantes e ficaram conhecidos como mascates. Com uma mala cheia de produtos, eles percorriam as grandes cidades e partiam para o interior do estado, acompanhando as linhas ferroviárias.
A segunda geração, os filhos dos imigrantes, entraram nas universidades e podem ser encontrados na cena política brasileira, na pesquisa acadêmica e no meio artístico.
Por serem oriundos do antigo e extinto Império Turco-Otomano, até hoje esses imigrantes são comumente chamados de "turcos" no Brasil.
Outras nacionalidades
Não podemos esquecer de outras nacionalidades como húngaros, gregos, ingleses, americanos, poloneses, búlgaros, tchecos, ucranianos e russos que também imigraram para o Brasil.
Trouxeram sua diversidade cultural e linguística para o país, aqui se estabelecerem e construíram uma vida melhor.
Imigração Atual
Após os anos 2000, com a estabilidade econômica e política, o Brasil tornou-se alternativa para cidadãos tanto de países desenvolvidos como subdesenvolvidos. Eventos como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2018) se tornaram um verdadeiro chamariz para a imigração.
As principais levas de imigrantes recebidas hoje são de haitianos, bolivianos e refugiados de guerra, como os sírios, senegaleses e nigerianos.
Igualmente, devido à crise na Venezuela, muitos cidadãos desse país estão cruzando a fronteira, especialmente em Roraima.
Entre os asiáticos, chineses e coreanos vêm para abrir comércio e se estabelecem sobretudo nas cidades.
As portas do país não estão abertas à todos. No entanto, em muitos casos, a entrada se dá de forma ilegal, principalmente no caso de haitianos e bolivianos.
Bom dia pessoal, Vamos revisar um pouco algumas estratégias de aprendizagem. Com certeza vocês têm suas próprias formas para estudar e aprender, mas é bom conhecer outras e usá-las.
Exercício 1. Leiam o artigo abaixo para depois colocar seu comentário no blog (antes da quarta-feira, 28 de novembro de 2018) Exercício 2. Naveguem pela internet para procurar alguns links orientados ao estudo da língua portuguesa. Cada um deve contribuir com três links; na quarta-feira, 28 de novembro, revisaremos as contribuições entre todos vamos preparar um catálogo que poderemos usar para continuar nosso aprendizado de português.
3 Tipos de estratégias de aprendizagem
A aprendizagem significativa depende tanto do processo de ensinamento quanto da maneira como esse ensinamento é processado por quem está aprendendo. Os psicólogos educacionais se preocupam consideravelmente com ambos os aspectos e desenvolveram teorias para otimizá-los. Neste artigo vamos falar do segundo aspecto: as estratégias de aprendizagem.
O objetivo principal das estratégias de aprendizagem é conseguir fazer com que os alunos se transformem em aprendizes mais eficazes. A exploração e a pesquisa nesse campo nos proporcionaram diferentes maneiras de alcançar esse objetivo. As três estratégias de aprendizagem mais famosas são as mnemotécnicas, as estruturais e as generativas.
1. Estratégias mnemotécnicas
Esse tipo de estratégia de aprendizagem ajuda os estudantes a memorizar conteúdos como fatos ou termos específicos. Por exemplo, são úteis na hora de se lembrar de nomes de capitais, datas importantes, vocabulários de um idioma, etc. Quando é necessário memorizar dados sem significado, as estratégias mnemotécnicas nos oferecem um meio para estabelecer algum grau de significação.
A validade dessas técnicas foi amplamente reconhecida, razão pela qual vêm sendo utilizadas há muito tempo. O psicólogo Paivio explicou que essas técnicas funcionam devido a três razões:
Codificação dual. Muitas dessas estratégias envolvem o emprego de códigos não verbais (imagens) junto a códigos verbais (palavras). O que significa que o mesmo conteúdo está codificado de duas maneiras diferentes. Segundo os princípios conexionistas isso facilitaria o acesso à informação.
Organização. Outra maneira de funcionamento desse tipo de estratégia é criar um contexto coerente no qual encaixar a informação. Isso permite ter a informação relacionada, em vez de fragmentada. Por exemplo, é mais fácil se lembrar de uma lista de palavras se formarmos uma frase com elas.
Associação. A formação de relações intensas entre elementos também é uma opção para a aprendizagem significativa. As associações intensas ajudam, pois quando se vê um dos elementos o outro rapidamente também vem à mente.
retirado de: https://amenteemaravilhosa.com.br/3-tipos-estrategias-de-aprendizagem/
Agora vamos falar um pouco mais acerca da nossa família, portanto vamos ler o texto abaixo.
O que é uma Árvore genealógica?
A árvore genealógica é a representação gráfica e simbólica do histórico das ligações familiares de um indivíduo, apresentando de forma organizada os seus ascendentes e descendentes.
Este é um instrumento importante no processo genealógico, pois é uma maneira de levantar dados sobre os ancestrais dos membros que tiveram participação na construção familiar de uma pessoa, de maneira que fiquem estabelecidas as conexões entre esses indivíduos.
Normalmente, a árvore genealógica é utilizada para comprovar a ancestralidade de uma determinada família, determinando sua linhagem.
Através desta representação, é possível conhecer a origem familiar e detectar a origem de anomalias, problemas de saúde e doenças genéticas. A árvore genealógica serve de base para estudos destas doenças de cunho genético.
Como construir uma árvore genealógica
Para fazer a construção da árvore genealógica é necessário descobrir de onde vieram os seus ancestrais, o que pode ser feito buscando a origem dos sobrenomes do pai e da mãe de um indivíduo.
As pesquisas são feitas levando em conta aspectos como seus nomes e, algumas vezes, datas e lugares de nascimento, documentos importantes, registros, casamento, fotos e falecimento.
Normalmente, ela é iniciada com o nome do ancestral mais antigo que se conseguiu dados e partir desta pessoa, tem-se também informações dos seus descendentes até chegar ao membro mais novo da família ou na pessoa de interesse.
Quando o indivíduo que constrói a árvore genealógica é da própria família, ele é chamado de probandus ou de cujus.
Exercício. Pesquise o mais possível para construir sua árvore genealógica. Você vai compartilhar com seus parceiros essa árvore de forma oral, obviamente você pode construir sua árvore do jeito que você achar mais adequado e apresentá-la com o apoio de um cartaz. A apresentação será na quarta 10 de outubro e na quinta-feira, 11 de outubro, na sala de aula; antes vamos revisar o léxico relacionado com família.
Esta vez vamos conhecer alguns cantores do mundo
lusófono.
Exercício 1. Leiam as biografias dos cantores a seguir. Depois
coloquem um comentário no blog.
Exercício 2. Procurem informação sobre outros cantores para
apresentar na quarta-feira na sala de aula.
Caetano Veloso
Nascido em Santo Amaro no recôncavo baiano em 07 de
agosto de 1942, Caetano Emanuel Viana Teles Veloso é filho do funcionário dos
Telégrafos e Correios José Teles Velloso – “Seu Zezinho” (in memórian) e dona
Claudinor Viana Teles Velloso, carinhosamente “Dona Canô” (in memórian).
Os pais de Caetano Veloso tiveram 07 filhos sendo
ele o quanto filho desta numerosa família baiana.
Na família de Caetano os maiores destaques foram
ele e sua irmã mais nova Maria Bethânia. O jovem Caetano Veloso estava decidido
a ser um homem do cinema, mas aos 16 anos descobriu a música ao ouvir aquele
que se tornaria seu ídolo João Gilberto.
Nascido em Salvador no dia 23 de novembro de 1962
desde muito cedo Carlinhos Brown engajou no mundo da música e se tornou
respeitado percussionista.
O nome artístico de Carlinhos em que utiliza o
sobrenome Brown, segundo ele, é uma homenagem ao cantor norte – americano James
Brown. O cantor é filho de Renato Freitas e Madalena Santos.
Embora suas raízes musicais estejam ligados aos
ritmos afro-brasileiros e cresceu nos terreiros de candomblé e umbanda o
artista, logo no início da carreira, chegou a integrar uma banda de Rock.
A biografia de Maria Bethânia se confunde com a da
música, literatura, teatro e cultura do país de forma geral. Falar em
brasilidade e cultura sem mencionar Bethânia é não dizer nada e nem desenvolver
nada.
Nascida em Santo Amaro, recôncavo baiano, em 18 de
junho de 1946 a cantora, compositora, escritora e poetisa Maria Bethânia Viana
Teles Veloso é filha do célebre casal José Teles Veloso “Seu Zezinho” e
Claudionor Viana Teles Veloso “Dona Canô”.
Evidentemente percebe-se que Bethânia é irmã o
também célebre e não menos importante cantor e compositor Caetano Veloso.
Inclusive, o nome de Maria Bethânia foi escolhido por Caetano inspirado na
valsa Maria Bethânia de Capiba, cantada por Nelson Gonçalves.
A carreira de Maria Bethânia começa com o teatro ao
lado do irmão Caetano Veloso, mas foi a partir de suas apresentações musicais
que despertou a atenção da comunidade artística. A célebre artista Nara Leão
convidou Bethânia para se apresentar no Rio de Janeiro em sua peça
substituindo-a após esta ficar enferma. Foi a partir de então que Maria
Bethânia teve reconhecimento nacional, sobretudo, ao gravar pela RCA grandes
sucessos.
Cesária
Évora nasceu a 27 de Agosto de
1941 na cidade de Mindelo, em Cabo Verde. Filha de Justino da Cruz Évora
tocador de cavaquinho e violão e de Dª Joana, o grande e eterno amor da sua
vida. A cantora é considerada a "embaixadora da morna", tendo editado
24 discos, entre originais, ao vivo e em parceria com outros artistas de vários
países.
Cize, para os amigos
anunciou o término da sua carreira musical no passado dia 23 de Setembro,
depois de 45 anos de carreira a cantar Cabo Verde pelo mundo.
A 17 de Dezembro de 2011, a
Diva da Morna faleceu aos 70 anos, deixando Cabo Verde e o mundo consternado
com a sua morte, na mesma cidade que a viu nascer e traçou-lhe o destino para a
morna.
A 8 de Março de 2012, o
Aeroporto Internacional de São Pedro (São Vicente) foi renomeado para Aeroporto
Internacional Cesária Évora. À entrada da aerogare do aeroporto foi
construída uma praceta onde passa a estar uma estátua de três metros de altura
da falecida cantora. O monumento é da autoria do artista plástico Domingos
Luísa.
Amália da Piedade Rodrigues é uma cantora, actriz e fadista, portuguesa, geralmente
aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século
XX. Está sepultada no Panteão Nacional,
entre os portugueses ilustres.
Tornou-se
conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido
ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi
considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo.
Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava
fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções
contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma música de
origem estrangeira (francesa, americana, espanhola, italiana, mexicana e
brasileira). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade
que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados,
depois de musicados, de que é exemplo a lírica de Luís de Camões ou as
cantigas e trovas de D. Dinis. Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de
alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, José Carlos Ary dos Santos, Alexandre O'Neill ou Manuel Alegre. Rodrigues falava e cantava em castelhano, galego, francês, italiano e inglês.
Em 1943 iniciou sua carreira internacional, actuando
no Teatro Real de Madrid. Entre 1944 e 1945, ficou 8 meses em cartaz no Casino Copacabana. Sua estreia no cinema deu-se em 1947, com o filme Capas Negras, considerado um marco no cinema europeu e latino, tendo ficado mais de um ano em cartaz e
sendo o maior sucesso do cinema lusitano até hoje. A canção "Coimbra",
atingiu a segunda posição da tabela Billboard Hot 100, da revista estadunidense Billboard, em 1952. Em maio de 1954, Amália foi capa da mesma revista
estadunidense, pois o álbum Amália in Fado & Flamenco atingiu a
primeira posição entre os mais vendidos nos Estados Unidos. Neste mesmo ano, actuou no Radio City Music Hall em Nova Iorque por 4 meses. Na década de 1970, embora estivesse no auge da sua fama
internacional, sua imagem em Portugal foi afetada por falsos rumores de que
Amália tinha ligações com o regime do ditador António de Oliveira Salazar. Na verdade, o ditador censurou muitos de
seus fados. Amália reconquistou a popularidade com o povo português, cantou o
hino da Revolução dos Cravos, a canção
"Grândola Vila Morena" e deu dinheiro para o Partido Comunista
Português clandestinamente.
Até
à sua morte, em outubro de 1999, 170 álbuns haviam sido editados com seu nome
em 30 países, vendendo mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo, número 3
vezes maior que a população de Portugal.
Pisou o palco pela primeira vez com 9 anos e, desde
essa altura, cantou vários estilos de música como Fado, MPB, Jazz e músicas tradicionais de Angola e Cabo Verde. Com 15
anos, começou a escrever as primeiras canções, tocando a guitarra com
influências que vinham do Brasil, em especial da Bossa nova.
Na capital espanhola, começou a fazer concertos
acústicos solo em bares e salas, interpretando versões de clássicos da música
angolana, cabo-verdiana e brasileira, além de temas autorais. Procurando unir
duas paixões - viajar e cantar -, Aline apresentou-se em diversas cidades, como
Paris, Dublin, Lisboa, Luanda, Bruxelas, Londres e Buenos Aires.