lunes, 11 de abril de 2016

PERSONAGENS DO MUNDO LUSÓFONO

segunda-feira, 5 de novembro de 2018


PERSONAGENS DO MUNDO LUSÓFONO

Oi pessoal, 

Outra macro-tarefa deste semestre é "apresentar algum personagem do mundo lusófono".  Aqui coloco alguns deles  afim de que vocês os conheçam e logo procurem outros escritores, poetas, cantores, arquitetos, cientistas, emfim personagens angolanos, caboverdianos, brasileiros, portugueses ou de qualquer outro país lusófono.

Para essa apresentação vocês poderão trabalhar em grupos de três pessoas, organizem-se, vamos agendar a atividade.

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.

Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).

Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.



JOSÉ CRAVEIRINHA
(1922-2003)
Nasceu em Lourenço Marques (atual Maputo, Moçambique).
Autodidata, desempenhou diversas actividades tais como funcionário da Imprensa Nacional de Lourenço Marques, jornalista, futebolista, tendo também colaborado em diversas publicações periódicas, nomeadamente O Brado Africano, Itinerário, Notícias, Mensagem, Notícias do Bloqueio e Caliban.
Foi preso pela PIDE, mantendo-se na prisão durante 5 anos. Posteriormente após a independência de Moçambique foi membro da Frelimo e presidiu à Associação Africana.
Recebeu o Prêmio Alexandre Dáskalos, o Prêmio Nacional, em Itália, o Prêmio Lótus, da Associação Afro-Asiática de Escritores e o Prêmio Camões, em 1991. É um dos mais reconhecidos poetas da língua portuguesa e um dos maiores escritores africanos.
Obra: Xibugo, 1964; Cântico a um Dio de Catrane, 1966; Karingana Ua Karingana, 1974;
Cela 1, 1980 e Maria, 1988
Veja outros poemas do autor em: http://geocities.yahoo.com.br
Veja também o poema “Maria & José”, de Antonio Miranda, em homenagem ao poeta José Craveirinha: http://www.antoniomiranda.com.br
UM HOMEM NUNCA CHORA
Acreditava naquela história
do homem que nunca chora.
Eu julgava-me um homem.
Na adolescência
meus filmes de aventuras
punham-me muito longe de ser cobarde
na arrogante criancice do herói de ferro.
Agora tremo.
 E agora choro.
Como um homem treme.
Como chora um homem!
 
Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido por Chico Buarque (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944), é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro. É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre eles discos-solo, em parceria com outros músicos e compactos.
Filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Cesário Alvim, escreveu seu primeiro conto aos 18 anosganhando destaque como cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum, Chico Buarque de Hollanda, e venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda.  Autoexilou-se na Itália em 1969, devido à crescente repressão do regime militar do Brasil nos chamados "anos de chumbo", tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país. Na carreira literária, foi vencedor de três Prêmios Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010.
Foi casado por 33 anos (de 1966 a 1999) com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Sílvia Buarque, Helena e Luísa. Chico é irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina. Ao contrário da crença popular, o dicionarista Aurélio Buarque de Holanda era apenas um primo distante do pai de Chico.
Em 2 de dezembro de 2012, foi confirmado por Miguel Faria, um documentário, do qual apresentará um show de Chico organizado para a produção, mesclado com depoimentos dele e de outros nomes da música nacional, além de encenações com personagens das canções mais famosas do artista.

 Fadista Marco Rodrigues
Marco Rodrigues apenas sabe, até aos quinze anos, que o fado é um género musical e que a sua maior diva é Amália Rodrigues. Quis o destino que o fado lhe entrasse pela vida, sem pedir licença, quando se muda para Lisboa, vindo do Norte de Portugal. E toda a sua vida muda… Em 2010, Marco Rodrigues edita o seu segundo álbum –“Tantas Lisboas”(label Universal Music Portugal) que tem como convidados Carlos do Carmo e Mafalda Arnauth e conta, entre os compositores e letristas, com Boss AC, Tiago Torres da Silva, Inęs Pedrosa e Tiago Machado, que assina também a produção do álbum. Marco Rodrigues passa a infância e a adolescência sem qualquer ligação ao fado embora sempre em contacto com outros géneros musicais. Mas o destino, esse, leva-o para o fado – concorre ŕ Grande Noite do Fado 1999, no Coliseu de Lisboa, e vence na categoria Sénior, apesar da tenra idade. Poucos meses depois, Marco Rodrigues estreia-se como profissional no Café Luso, em Lisboa – onde permanece, até 2012, como fadista e violista residente, assumindo também a direção artística. Atua em Portugal, Espanha, França, Suíça e Inglaterra, a par de nomes como Carlos do Carmo e Ana Moura, destacando-se a participação no concerto de Mariza, no Royal Festival Hall, em Londres. Um ano depois do lançamento do seu primeiro álbum “Fados da Tristeza Alegre”, Marco Rodrigues é distinguido com o Prémio Amália Rodrigues 2007, na categoria Revelação. Marco Rodrigues grava “O Tempo a Cantar” (original de Fernando Alvim que integra o álbum “Fados e Cançőes do Alvim” [2011]), a convite do reconhecido músico, e participa nos concertos ao vivo de Fernando Alvim na Casa da Música, no Porto e no Teatro da Trindade, em Lisboa. Em agosto de 2011, grava um tema no novo trabalho de Maria Gadú, a convite da cantora brasileira.“Mais uma Página”, editado no Brasil em dezembro de 2011, integra a “A Valsa” – o dueto de Marco Rodrigues com Maria Gadú. A 2 de dezembro de 2011, Marco Rodrigues integra o elenco de fadistas que atua na Gala Fado Património da Humanidade, espetáculo comemorativo da distinção do Fado como Património Imaterial da Humanidade, atribuída pela UNESCO no final de novembro do mesmo ano. Interpreta “A rima mais bonita”, numa das atuações mais aplaudidas do concerto transmitido em direto na RTP1. Marco Rodrigues é responsável pelo concerto de abertura dos espetáculos de Maria Gadú, nos coliseus de Lisboa e Porto, em maio de 2012, recebendo os mais elogiosos comentários da crítica: Canções como “O Homem do Saldanha”, “A rima mais bonita” e o “Fado do estudante”, este último cantado em coro pela plateia, envolveram o público presente a ponto de aplaudir de pé o cantor e o trio que o acompanhavať (Jornal Hardmúsica); “Fado do Estudante, de Vasco Santana, pôs todo o público a cantar com o fadista. A “rima mais bonita” encerrou o concerto de Marco Rodrigues que foi aplaudido de pé. Depois de um aquecimento animado, com fados tão conhecidos como o “Homem do Saldanha”, Marco Rodrigues terminou com um Coliseu [do Porto] praticamente repleto a trautear o “Fado do estudante” e a aplaudi-lo de pé. O fadista assume, em junho de 2012, as funções de diretor artístico da Adega Machado, uma das mais conhecidas casas de fado em Lisboa, onde integra também o elenco residente. (in www.museudofado.pt )


MALANGATANA 

Era o nome mais reconhecido da arte africana lusófona. Autor de uma obra vasta e muito pessoal, Malangatana faz o cruzamento da cultura indígena com a cultura do colonizador, criando assim uma identidade cultural moçambicana. Tornou-se também numa espécie de senador do seu país.
Actualmente, podem ser vistas obras de Malangatana em duas exposições em Portugal. Uma com desenhos inéditos, intitulada "Novos Sonhos a Preto e Branco", na Casa da Cerca, em Almada, outra com obras da colecção de arte africana de Pancho Guedes no Mercado de Santa Clara, junto à Feira da Ladra, em Lisboa. Há murais em Maputo e na Beira (Moçambique), mas também em espaços públicos na África do Sul e na Suazilândia, na Suécia e na Colômbia. E a sua arte está representada em colecções de museus de Lisboa e de Luanda, Harare (Zimbabwe) e Nova Deli (Índia). Além de ter realizado exposições, individuais e colectivas, em grandes museus e galerias de todo o mundo.

São algumas das marcas do reconhecimento internacional de Malangatana Valente Ngweny, o pintor moçambicano que morreu na madrugada de ontem, aos 74 anos, em Matosinhos, no Hospital de Pedro Hispano, onde tinha sido internado há alguns dias para tratamento de um cancro.
Pancho Guedes, arquitecto seu amigo e a quem Malangatana ficou a dever as condições para afirmar a sua vocação de artista na capital moçambicana no final da década de 50, foi dos primeiros a expressar o seu pesar pelo desaparecimento deste "artista único". "É uma notícia terrível. Eu sabia que estava doente, mas ele, que era um grande optimista, dizia sempre que estava tudo bem", disse ontem ao P2 Pancho Guedes, agora a viver entre Lisboa e Sintra, mas que realizou grande parte da sua obra em Moçambique nos anos 50 e 60.
"Malangatana foi o primeiro artista [plástico] africano, negro, moderno no espaço da lusofonia", diz José António Fernandes Dias, director da plataforma cultural África.cont, comissário e especialista em arte africana. A pintura de Malangatana configura um certo arquétipo da arte do continente negro, com as cores quentes e uma presença ostensiva da figura humana a ocupar todo o espaço da tela.







31 comentarios:

  1. Eu penso que Chico Buarque e um grande compositor. Muito antes de estudar portugues, quando escutava seus letras minha pele seu erica.
    Os comparto uma cancao de Chico Buarque com Omara Portuonda, uma Cubana que foi integrante dela banda do Son Cubano Buena Vista Social Club
    https://youtu.be/WU60b_YMQvQ

    ResponderEliminar
  2. Oi Grisel, muito obrigada pelo seu comentário. Para mim Chico é um dos canta-autores brasileiros favoritos.
    Vou escutar a música que voce menciona, não a conheço-

    ResponderEliminar
  3. Es fascinante ver como las personas expresan no sólo emociones a través del arte, sino también su ideología y la crítica al contexto en que viven. La música y la literatura tan solo son dos de las expresiones artísticas y culturales que liberan al hombre de su cotidianidad y su rutina.

    ResponderEliminar
  4. Algo que me llama la atención, las canciones brasileños, tienen una letra muy bonita y un ritmo especial, puede aparentar ser una canción "feliz" y aquí es lo interesante hay que prestar atención a la letra.
    También el talento de los autores, escrubiendo ascendieron, crecieron con sus sentimientos y expresando sus ideas e ideales.

    La música es sonido, el sonido vibraciones, las vibraciones emociones.

    ResponderEliminar
  5. Este comentario ha sido eliminado por el autor.

    ResponderEliminar
  6. Me parece muy interesante como cada uno de los personajes que se describen en el texto logran a su manera el poder expresar sus ideas, valores y sentimientos, pues parece cierto aquello que dicen sobre que cada obra lleva implícita una crítica social. Me llama la atención como de alguna forma se relacionan en el mundo de la politica pues es la forma en que ellos pudieron ayudar a su gente.

    ResponderEliminar
  7. Cada país cuenta con personajes que son considerados ilustres ya que denotan y representan la cultura y hasta historia del país en cuestión, tal es el caso de Chico Buarque. Este dramaturgo si bien es más conocido por su música ello no significa que las demás creaciones que llegó a hacer no hayan enriquecido la cultura de Brasil, sino que todo lo contrario.
    Me pareció interesante esta breve nota y un muy buen personaje para iniciar el tema de descripciones de personajes lusofonos del Brasil.

    ResponderEliminar
  8. se me hace muy complejo la manera en que los autores plasmas sus ideologias y sus sentimientos en las obras de arte que llaman canciones. No solo es el trabajo de crear musica, sino hacer que esta tenga un significado, que trasmita las ideas y deje un impacto para el que la escucha. Me agrado conocer un poco sobre la vida de los autores, ya que casi siempre me quedo solo con sus canciones.

    ResponderEliminar
  9. Eu creo que a atividade é muito interesante. Os personagems do mundo lusofono, e suas aportações, são necesarias pra comprender a lengua que decidimos conhocer. A aproximação a musica e a literatura de um pais abre as portas da cultura, e a cultura abre as portas da gente.

    ResponderEliminar
  10. Bom dia!
    Me pareció muy interesante la nota, y me hizo pensar en la gran importancia que tienen estos personajes en la sociedad y la forma en la que pueden influir en las personas; sus letras expresan de alguna manera la situación que se esta viviendo en sus lugares de origen, lo cual me parece una forma de protesta muy interesante.

    ResponderEliminar
  11. Bom dia!
    Me pareció muy interesante la nota, y me hizo pensar en la gran importancia que tienen estos personajes en la sociedad y la forma en la que pueden influir en las personas; sus letras expresan de alguna manera la situación que se esta viviendo en sus lugares de origen, lo cual me parece una forma de protesta muy interesante.

    ResponderEliminar
  12. Las expresiones artísticas de cada país siempre serán un hermoso referente hacia la cultura e identidad de los territorios en las que estas se desarrollan. Los dos textos que hemos podido leer sobre personajes del mundo lusofono me han agradado mucho, y mas, por que en ellos he podido conocer personajes de diferentes disciplinas, que tal vez, de otra manera no hubiera tenido un acercamiento a ellos. Aunque ya había escuchado algunas canciones de Chico Buarque, la verdad es que no lo había hecho con mucha atención, como la que me ha surgido gracias a lo que hemos trabajado en clase.

    ResponderEliminar
  13. Conocer a personajes que marcaron y enriquecen la historia de los países y la cultura lusófona es importante, aprender portugués no sólo es las reglas gramaticales, es todo lo que ha contribuido a que la lengua se amplíe, entre ellos están escritores, cantantes, poetas, cronistas, que narran a través de sus obras la situación de esos momentos.

    ResponderEliminar
  14. Lo que puedo rescatar es la importancia que poseen la herencia de estos artistas, escritores, músicos ya que en sus obras además de apreciar el mensaje propio de su autor, contiene la influencia del entorno político y social en el que vivieron los artistas, los cuales, vivieron en contextos no favorables para la cultura e inclusive para la libertad de expresión, lo cual se puede apreciar en el mensaje de las obras embarradas de democracia o libertades. Puedo decir que la importancia de esto es que a través del legado de estos artistas se puede llegar a conocer más a fondo la cultura lusofona, en un tiempo y espacio determinado, quienes son los representantes de divulgar y propagar la cultura lusofona.

    ResponderEliminar
  15. Boa noite (:
    La literatura, la música, la poesía son los mejores medios para acercarnos a la cultura lusofona porque son escritos por personas que describen mediante estas herramientas, las realidades que viven sus países.
    Creo que además de esto, la aproximación a los autores nos permite conocer las distintas corrientes de pensamiento que existen en loa países lusofonos y de esa manera crear un criterio propio con bases fundamentadas e ideas objetivas.
    Me encantó el poema del hombre que llora (:

    ResponderEliminar
  16. Bom día

    De acuerdo a Chico Buarque, opino que es de los muchos cantantes caracterizados por su espíritu de lucha, donde siempre cantó en oposición a la terrible dictadura que vivió Brasil y a las condiciones que tenían que soportar los brasileros en esta época.

    ResponderEliminar
  17. Creo que es interesante conocer estas partes de la cultura brasileña y lusófona, en particular, puedo decir que no conocía a prácticamente ninguno personaje así, más que políticos y jugadores de fútbol y un escultor y pintor que me gusta mucho y se llama Romero Britto, por eso había pensado hacer mi macrotarefa sobre él.

    ResponderEliminar


  18. Es importante conocer sobre los escritores,poetas,escritores,cantantes brasileños porque son máximos exponentes de la cultura lusofona,ya que la riqueza y esencia por ejemplo de Brasil proviene en gran parte de sus cantantes y la música que hacen además gran parte del mundo admira la cultura artística que emerge de Brasil.
    Personalmente estoy encantada con Jorge Ben Jor un cantante brasileño que escribió una canción muy emotiva que contiene toda la esencia del ritmo brasileño con una letra que invita a reflexionar

    ResponderEliminar


  19. Es importante conocer sobre los escritores,poetas,escritores,cantantes brasileños porque son máximos exponentes de la cultura lusofona,ya que la riqueza y esencia por ejemplo de Brasil proviene en gran parte de sus cantantes y la música que hacen además gran parte del mundo admira la cultura artística que emerge de Brasil.
    Personalmente estoy encantada con Jorge Ben Jor un cantante brasileño que escribió una canción muy emotiva que contiene toda la esencia del ritmo brasileño con una letra que invita a reflexionar

    ResponderEliminar
  20. Oí !!
    Hoy mientras hacíamos el cartel, Paola puso un grupo brasileiro <3 y me encantó como sonaban. Leyendo un poco de la vida de estos personajes me doy cuenta de la diversidad en la cultura lusofona. Los grandes artistas e intelectuales que rodean esta comunidad, esas voces que dan sentido a las luchas, estos inmortales que habitaron y habitan en cada rincón donde se hable portugués. Como estudiante de teatro, tengo la labor de conocer a personalidades del medio y mi descubrimiento fue Chico Buarque, quien es Dramaturgo, del cual ahora, quiero leer más.
    Muito obrigada pela informação.

    ResponderEliminar
  21. No me sorprende la cantidad de figuras poéticas, artísticas, musicales y demás que son parte del mundo lusófono. Tener tantos representantes y reconocidos a nivel mundial debe ser un logro muy importante para los países y que debe de conservarse para no perder los máximos reconocimientos que han logrado individualmente. La cultura lusófona se encuentra en cada rincón del mundo y su influencia depende de estos grandes personajes.

    ResponderEliminar
  22. A mi me parece muy interesante la variedad en formas de arte de Brasil. Sin embargo, me di cuenta que el estilo que usan todavía es Brasileño. Me gusta que Francisco Buarque de Hollanda usase la música como una forma de hacer cambios políticos. Me hizo pensar en las artistas estadounidenses de la época 60. La cultura lusófana ha tenido tanto influencia debido a figuras importantes como estos

    ResponderEliminar
  23. Me pareció bastante interesante que los exponentes de arte lusófonos que aquí nos presenta, tengan en común un espíritu revolucionario motivado por la situaciones que estaban viviendo en esos momentos sus países; y que éste se vea reflejado en su expresión artística.

    ResponderEliminar
  24. Después de leer la nota me siento interesado por leer alguna de las obras del señor Drummond. Siento que me gustaría su estilo de escribir y sería una forma más de conocer Brasil. Análogamente escuchar la música nacional de Brasil me dará otro panorama del cual mirar su historia.

    ResponderEliminar
  25. Increible acercarse a las figuras más emblemáticas que representan la cultura de un pueblo o nación. Es un buen ejemplo para acercarse a la cultura de una nueva lengua o idioma. Cada uno es muy diferente y similar al mismo tiempo, porque todos ellos representan el mundo lusófono, pero cada uno con una diferente perspectiva

    ResponderEliminar
  26. Considero que este articulo presenta una gran oportunidad para poder conocer los exponentes de la cultura lusófona, en lo personal tengo un gran interés por conocer de la literatura Brasileña y la información anterior me genera curiosidad por la obra de Carlos Drummond de Andrade; así como una perspectiva más amplia del panorama cultural que está ligada a la Lusofonía.

    ResponderEliminar
  27. es muy interesante conocer como personas tan diferentes, con mundos tan opuestos y pensamientos tan arraigados a sus culturas, logren con ello un gran impacto en el idioma portugues y a través de sus ideas lograran conseguir tantos reconocimientos y premios.

    ResponderEliminar
  28. Obrigada aos meninos que contribuiram no blog, seus comentários são mostra do interesse pela cultura brasileira. Sinto que nem todos os colegas participem, este é outro recurso de aprendizagem. Até mais tarde.

    ResponderEliminar
  29. Fiquei impressionado com a diversidade de artistas no mundo lusófono. Eles trabalham em arte super variada. Gostei das obras de MALANGATANA porque ele usou suas obras para expressar a cultura africana, embora ele moría em muitos países.
    As obras me deram uma perspectiva ampla sobre todos os tipos de arte no mundo lusófono

    ResponderEliminar