domingo, 15 de octubre de 2017

HISTÓRIAS AOS QUADRINHOS: QUADRINHOS EM PORTUGAL



Boa tarde caros alunos,  

Desta vez vamos ler um artigo acerca das histórias aos quadrinhos em Portugal.  Dado que na quarta-feira passada, 10 de outubro, mudamos o plano de trabalho, nesta sexta-feira, 20 de outubro de 2017, vamos conversar sobre as estórias em quadrinhos, tanto do Brasil quanto de Portugal.

Exercício. Leiam o artigo abaixo para depois postar um comentário no blog, antes da quinta-feira, 19 de outubro.  No dia 20 conversaremos na sala de aula.

 Portugal: das histórias aos quadradinhos às bandas desenhadas
Por Sonia M. Bibe Luyten
No Brasil, falamos o idioma português. Também herdamos boa parte da cultura que Portugal trouxe após o descobrimento. Mas, em matéria de histórias em quadrinhos… mal nos conhecemos. Os fãs de HQ sabem mais sobre o Yellow Kid do que a respeito das Aventuras Sentimentais e Dramáticas do Senhor Simplício Baptista, publicado em 1850, muito antes do seu par norte-americano, em 1896.
As histórias aos quadradinhos ou bandas desenhadas portuguesas possuem uma riqueza e abundância de histórias e autores e uma bibliografia especializada no assunto tão grande, que é de fazer inveja para qualquer um que se dedique ao assunto.

Dos pioneiros de 1850 aos artistas maduros da década de 1940
A produção das histórias aos quadradinhos, como eram denominadas em Portugal em seu primeiro século de existência, começa em 1850, com a publicação da primeira história de Aventuras Sentimentais e Dramáticas do Senhor Simplício Baptista, assinada por Flora, provavelmente o pseudônimo de Antônio Nogueira da Silva, um dos mais importantes caricaturistas desta época.
Esta história em seqüência de quatro vinhetas, ou em tiras de duas vinhetas, apareceu no número 18 da Revista Popular, no dia 3 de agosto de 1850, atingindo todos os requisitos para se considerar uma HQ.

No entanto, o maior artista gráfico português do século XIX e início do XX foi Raphael Bordallo Pinheiro (1846 – 1905). Ele pintou e bordou como ninguém em sua época. Chegou até a passar uma temporada no Brasil e, em 1875, tornou-se grande amigo de Angelo Agostini, o nosso grande pioneiro das HQs, com as Aventuras de Nhô Quim, em 1869.

Raphael Bordallo, além de ilustrações, caricaturas, desenhos e quadrinhos, tinha também uma fábrica de cerâmica e seus artefatos neste campo ficaram tão famosos quanto suas obras gráficas. Entre 1870 e 71, ele iniciou sua revolução na ilustração gráfica portuguesa nas revistas A Berlinda e O Binóculo.
Já em 1872, ele transpôs as fronteiras com seu álbum Apontamentos de Raphael Bordallo Pinheiro sobre a Picaresca Viagem do Imperador Rasilb pela Europa. “Rasilb” é um anagrama de “Brasil” e o personagem principal era o próprio Imperador Dom Pedro II, que passou parte considerável de seu longo reinado viajando pelo mundo, o que o tornou um alvo de chacota do artista português, liberal e anti-monarquista.

Ao lado de Eça de Queirós, Raphael Bordallo Pinheiro foi uma das grandes figuras da famosa “Geração de Setenta” (anos 70 do século XIX), que é considerada a grande criadora de caricaturas nacionais. Da criatividade de Eça surgiu o famoso Conselheiro Acácio; e de Raphael, o Zé Povinho, criado nas páginas da revista Lanterna Mágica, em 1874, e que tornou-se o maior acontecimento de toda a produção satírica portuguesa.

O Zé Povinho, até hoje, é um personagem emblemático, uma representação simbólica – ainda que caricatural – da personalidade lusa, desde o século XIX até os dias atuais. Só a respeito de Raphael Bordallo, foram publicados inúmeros livros e artigos; e sua contribuição para as artes gráficas encanta até hoje. Os quadrinhos portugueses foram muito precoces também no segmento infantil, com publicações como O Amigo da Infância, editada pela Igreja Evangélica Portuguesa, de 1874 a 1840; e Recreio Infantil, de 1874 a 1876.

Outras revistas para crianças foram: Jornal da Infância (1883), O Gafanhoto (1903). Aliás, neste último caso, o personagem homônimo, que deu nome à revista, tornou-se o primeiro grande herói dos quadrinhos infantis portugueses.

Por outro lado, no mesmo período, também já apareciam quadrinhos eróticos como A Chacota (1882) e O Pimpão (1879). O período que vai de 1910 a 1940 é considerado a era artística do quadrinho português. Isso quer dizer que as produções do gênero eram fruto de um trabalho individual aprimorado. Como grande exemplo destes tempos, citamos Stuart Carvalhais (1887 – 1961). Ele é considerado o verdadeiro criador dos quadrinhos portugueses quando publica, em 1915, a história de Quim e Manecas, na revista Século Comico.

Tratam-se das peripécias de dois malandros, tipicamente anarquistas juvenis; e seu aparecimento coincide com a mudança política do autor, quando abandona seus ideais monarquistas e passa a apoiar a república. Stuart Carvalhais era polivalente. Trabalhou em todos os setores de artes gráficas e, na área de quadrinhos, em praticamente todas as revistas e jornais de sua época.

Na década de 1920, aparece uma revista decisiva no cenário português, o ABC-zinho. Lançada por Stuart Carvalhais, contou com a preciosa colaboração de Cotinelli Telmo (1897 – 1948) e virou uma referência obrigatória para todos os que se interessam pelo quadrinho lusitano. Ainda mais influente do que o ABC-zinho foi O Mosquito, criado em 1936, e que durou até 1977. Nesta revista colaborou uma plêiade de grandes artistas, como Eduardo Teixeira Coelho (E.T.Coelho), José Garcez e Jayme Cortez.

A vez do público juvenil
O sucesso da revista infantil ABC-zinho fez ver aos editores a viabilidade de uma imprensa periódica juvenil. E, entre as décadas de 1920 e 1930, inúmeros títulos, uns duradouros, outros não, chegavam às mãos da moçada lusitana. Revistas como O Carlitos, O Senhor Doutor, e suplementos encartados nos jornais como Có-Có-Ró-Có (do Diário de Notícias) e Tic-Tac, eram publicadas em diversas cidades de Portugal, trazendo os maiores desenhistas deste período.

Além disso, nos anos compreendidos entre as duas Grandes Guerras, os próprios portugueses diziam que houve tanta proliferação de revistas humorísticas, quanto o número de tendências e partidos políticos. Na década de 1930, aparece a revista O Papagaio, da imprensa católica infantil, por onde passaram outros bons nomes do desenho, como Tom (um carioca que imigrou para Portugal aos 20 anos), José de Lemos, Júlio Resende, Arcindo Madeira e muitos outros.

Houve ainda dois acontecimentos que fizeram com que a produção de quadrinhos portugueses tomasse um rumo ainda mais firme. O primeiro foi durante a Segunda Guerra Mundial, na qual Portugal manteve neutralidade absoluta, mas proibiu a publicação de quadrinhos estrangeiros. Desta maneira, o país se manteve livre da avassaladora influência norte-americana, o que motivou o aparecimento de novos artistas e séries e difundiram hábitos de leitura.

Logo depois da vitória dos aliados, com o fortalecimento da ditadura salazarista, aprovou-se uma lei exigindo que 75% das histórias em quadrinhos publicadas fossem de origem portuguesa. Dessa maneira, não é preciso perguntar por que as histórias aos quadradinhos tiveram tanta força em Portugal, apesar da censura. Aliás, sabemos nós, aqui no Brasil, que a censura política aguça ainda mais o espírito criador dos artistas.

Mas nem todos os desenhistas sentiam-se muito felizes com o regime ditatorial, e um dos mais importantes deles, Jayme Cortez, resolveu imigrar para o Brasil, em 1947. Aqui, ele se tornou um grande mestre para muitos artistas brasileiros e trabalhou em diversos órgãos, além de dar assistência para jovens da época como Mauricio de Sousa.


Juntamente com Jayme Cortez veremos um grupo de desenhistas como Eduardo Teixeira Coelho, Fernando Bento, António Barata, José Rodrigues Neves, José Ruy, José Garcês e Vítor Péon, que consolidaram os quadrinhos em Portugal. O peso deles é tão forte, que a “Escola Portuguesa” das HQs começa aí.

21 comentarios:

  1. Gostei da historia das HQ em Portugal, é interessante conhecer que a primeira publicação foi a história de Aventuras Sentimentais e Dramáticas do Senhor Simplício Baptista.
    Acho que é relevante conhecer o desenvolvimento dos quadrinhos, bem como as biografias dos pioneiros caricaturistas porque revela como os quadrinhos vêm como sátiras, histórias eróticas ou histórias para crianças.
    Além disso é interessante saber que Portugal proibiu a publicação de quadrinhos estrangeiros e a diferença do brasil é que Portugal se manteve livre da avassaladora influência norte-americana, o que motivou o aparecimento de novos artistas e séries.

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  2. É muito interessante conhecer a historia das HQ em Portugal porque ese tipo de leituras para o entretenimiento saõ importantes para os leitores. Alem disso, as HQ tem um contexto da época de publicação e muito significado sociocultural que, na actualidade, podem servir para estudar processos historicos e sociais, por isso as HQ saõ mais que dibujos e historias.

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  3. Brasil e Portugal têm mais em comum do que imaginava. Não só compartilham a história da colonização sina as descobertas culturais como o são as histórias em quadradinhos. Os acontecimentos políticos são temas que se vêem refletidos na produção cultural e é importante conhecer o contexto histórico para entender aos diferentes artistas.

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  4. Frida, Sandy e Ernesto,

    Agradeço muito suas contribuições, todas elas interessantes. Espero que seus colegas participem também. Hoje na aula continuaremos conversando sobre o tema.

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  5. Me gustó mucho el artículo en tanto que permite por una parte conocer la historia de los Comic´s y Caricaturas y saber que Portugal cuenta con una larga tradición y grandes artistas de este formato, así como la diversidad de temas e intereses que abordaban, para mi fue muy llamativo el hecho de como los Comic's en el contexto de la Segunda Guerra Mundial mantuvieron su neutralidad política así como distancia con lo que producía Estados Unidos.

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  6. Eu gusto que a história dos quadrinhos tem muito a ver com políticos. Eu acho muito interessante como a censura pode aumentar a criatividade. Também como um negócio, cartoons criativamente entrou em um novo mercado. Antes não percebi que Portugal era uma ditadura. E eu achei a história muito interessante. Sua história em relação à Segunda Guerra Mundial e como foi um ato de neutralidade chamou minha atenção

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  7. Me llamó la atención las influencias externas al arte y creatividad que experimenta la creación de los comics, y como hasta en los textos para los niños hay una determinada dirección que engendra las necesidades políticas de la época. Especialmente el contexto de Europa en el período entre guerras, así como los demás países, en el campo de la creación de los comics, resultó ser un espacio de expresión personal por parte de los personajes que realizaron los comics en los diferentes temas en los que los abordaron, juvenil, políticos y eróticos principalmente. La influencia de la Iglesia nunca ha dejado de ser inherente en la vida de las persona.

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  8. Me impresiona mucho que la primer historieta de portugal hubiera salido en 1850, es una fecha muy histórica y no tenia conocimiento que los comics se hubieran creado ya bastante tiempo atras, pues los comics de hoy en día o historietas ya no tienen tanta demanda o no son tan comerciales como los son las revistas y peridiocos de la actualidad. Me llama mucho la atencion tambien su contenido HQ porque permite conocer el contexto de la epoca y la cultura.

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  9. Es interesante como cosas tan pequeñas y casi tan imperceptibles hoy en día, son una muestra de la historia, con este tipo de objetos, podemos no sólo aprender un idioma, sino de la historia de una nación y del impacto que hubo en esta a consecuencia de hechos exteriores. Un historia completamente dirente a la de Brasil, y con ella bien arraigada la cultura portuguesa.

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  10. Eu fique surpreso ao ler a grande história que tem esses tipos de publicações tanto em Portugal como no Brasil, já que eu nunca tinha tido a curiosidade de pesquisar sobre este tópico em ambos países. Quando eu era um menino, a maneira mais frequente na qual eu lia alguma coisa, além dos livros da escola era lendo quadrinhos já que para mim era muito divertido ler ao mesmo tempo que observava os desenhos e suas expressões dos personagens da história. Por essa razão acho que os quadrinhos são um médio pelo qual os meninos podem começar a praticar e melhorar a leitura, enquanto os estudantes duma língua, como nós, podem aprender vocabulário novo ao mesmo tempo que praticam a leitura na língua que eles estão aprendendo.

    Na minha opinião, os quadrinhos são uma forma de comunicação muito interessante, já que podem tratar de assuntos sérios, mas duma forma engraçada o pelo menos mais digerível para o leitor, sem importar se ele é um menino, uma pessoa jovem o inclusive um adulto.

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  11. Oi Daniel, que bom que você achou interessantes os artigos, realmente as estórias em quadrinhos têm uma grande tradição tanto em Portugal quanto no Brasil. Como você assinala as estórias em quadrinhos podem ser utilizadas muito bem quando uma criança está começando a trabalhar com a lecto-escritura; já no caso de aprendentes de língua estrangeira, podemos aproveitar muito para conhecer aspectos sócio-culturais, muito léxico e expressões idiomáticas.

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  12. Penso que a indústria dos quadrinhos portuguesa sofreu o mesmo destino que as indústrias latino-americanas. Em outras palavras, teve seu maior esplendor nos anos antes da Segunda Guerra Mundial, mas mais tarde, devido à chegada das ditaduras, foi limitado. Isso faz muito mais sentido se levarmos em conta que os quadrinhos não são apenas um meio de entretenimento, mas também são usados ​​para criticar; eles são uma ferramenta política de protesto e divulgação. Obviamente, os ditadores não gostavam de ser criticados; portanto, a repressão e a censura estavam presentes. Até o México, que não estava propriamente sob uma ditadura, sofreu censura. O golpe final contra a indústria de quadrinhos veio após o fim da Guerra Fria, quando foram instalados regimes neoliberais que abriram e desregularam o mercado nacional, de modo que a indústria americana se expandiu e se tornou hegemônica. Foi imposto com força sobre os produtores e com consenso sobre os consumidores.

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  13. Ótimo Enrique, sua contribuição é muito boa, você fez uma análise crítica do que tem acontecido com a industria da história em quadrinhos. Fico muito satisfeita porque o fato de vocês escreverem libremente sobre o tópico mostra também os avanços do portugués escrito. As contribuições do Daniel e a sua são ótimas. Vamos ver o que acontece com o resto da turma.

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  14. Ao redor do mundo, sempre uma maneira de que a cultura, os pensamentos políticos y sociais possam ser transmitidos entre as diferentes gerações e também para conhecer a forma de pensar em outros tempos, é a escrita e todas suas formas de interpretação. Neste caso, é importante analisar que a história dos quadrinhos e as bandas desenhadas não só são uma forma de leitura e entretenimento, é também uma forma de representação da realidade e de cada contexto. Em os quadrinhos, igualmente são construídos desde uma perspectiva dirigidos para algumas pessoas e com uma finalidade. Assim, é interessante aprender da história dos quadrinhos e compreender as diversas transformações.

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  15. A história dos quadrinhos em Portugal é bastante interessante, já que sofreu transformações segundo o contexto histórico nacional e internacional. Mas, uma característica que perdurou até nossos dias, foi a crítica política (a qual, aconteceu também no México). Um aspecto que chamou minha atenção é a crítica para a monarquia portuguesa porque não achava que os reis permitiram a criação de quadrinhos com a possibilidade de gerar chacotas em seu contra.

    Por outro lado, a proibição de quadrinhos estrangeiros durante as guerras mundiais pareceu-me uma importante via para manter a neutralidade no conflito, considerando que durante esta época o mundo dividiu-se em bandos, assim como a posição geográfica de Portugal, os quais foram aspectos que puderam representar problemáticas para o país lusófono.

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  16. os quadrinhos são muito importantes para influências de todos os tipos nas pessoas, ao longo da história os quadrinhos foram usados ​​como um meio de espalhar uma idéia ou simplesmente como um recurso literário para iniciar alguém em um tópico específico, então quando Parece que Portugal teve uma grande história no uso desse tipo de recurso literário usando imagens e palavras, razão pela qual são pioneiros no uso de quadrinhos, de usá-los para contar uma história ou usá-la como influência política.

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  17. os quadrinhos são muito importantes para influências de todos os tipos nas pessoas, ao longo da história os quadrinhos foram usados ​​como um meio de espalhar uma idéia ou simplesmente como um recurso literário para iniciar alguém em um tópico específico, então quando Parece que Portugal teve uma grande história no uso desse tipo de recurso literário usando imagens e palavras, razão pela qual são pioneiros no uso de quadrinhos, de usá-los para contar uma história ou usá-la como influência política.

    Diego Navarrete

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  18. Eu não conhecia a história dos quadrinhos e não imaginava o maravilhosa que é. A criatividade dos artistas não tem limites aos únicos limites existentes são a censura que é o maior mal para os artistas. Porém a criação dos quadrinhos não limita-se com a censura politica e abrangeu vários setores criando quadrinhos pra todos os gostos.
    Eu goste de Zé Povinho que é uma forma de critica social de Raphael Bordallo, eu acho que os quadrinhos são uma manifestação cultural muito marcada de uma sociedade em os quais são refletidos problemas socias e políticos e traços culturais.

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  19. Sempre acreditei que Portugal e o Brasil têm coisas em comum, pois, devido à colonização, era impossível que não tivessem certas coincidências em suas tradições e costumes, mas este artigo me fez encontrar ainda mais coisas que as tornam semelhantes, os quadrinhos fazem parte essencial contar uma história e penso que os artistas de Portugal conseguiram transmitir essas histórias de uma maneira muito peculiar.

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  20. Gosto muito da história dos quadrinhos em Portugal, porque é muito notável como as pessoas usavam esse meio de expressão para criticar a situação que vivia no país. O fato de o governo censurar os quadrinhos fala da participação ativa de todos os artistas e de como eles expressaram idéias mostrando descontentamento. Gosto que as pessoas se expressem de alguma forma se algo não lhes parecer e é muito triste quando são oprimidas por compartilhar suas ideologias. Os quadrinhos ajudam as pessoas a se expressarem e também são engraçadas, é por isso que eu as amo.

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