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Lembram de quando vocês eram crianças? Vocês gostavam de ler estórias em quadrinhos? Tinham alguma favorita? Pois, desta vez vamos conhecer um pouco das estórias em quadrinhos que as crianças brasileiras lêem. Talvez vocês achem que esse tipo de leitura já não é para vocês estudantes universitários, mas eu estou certa de que vocês vão aprender um pouco do português usado pelas crianças brasileiras.
A macro-tarefa que vamos começar na segunda-feira, 9 de outubro, é "escrever uma estória em quadrinhos", vocês terão que ser muito criativos e pensar em uma estória em quadrinhos que vocês gostariam de compartilhar com seus colegas. Curtam muito!
Exercício. Leiam o texto abaixo para logo postar um breve comentário no blog e conversar na sala de aula sobre o conteúdo do artigo. Vocês podem procurar outras informações sobre o tema através da internet.
A publicação de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. No país o estilo comics dos super-heróis americanos é o predominante, mas vem perdendo espaço para uma expansão muito rápida dos quadrinhos japoneses (conhecidos como Mangá). Artistas brasileiros têm trabalhado com ambos os estilos. No caso dos comics alguns já conquistaram fama internacional (como Roger Cruz que desenhou X-Men e Mike Deodato que desenhou Thor, Mulher Maravilha e outros).
A única vertente dos quadrinhos da qual se pode dizer que desenvolveu-se um conjunto de características profundamente nacional é a tira. Apesar de não ser originária do Brasil, no país ela desenvolveu características diferenciadas. Sob a influência da rebeldia contra a ditadura durante os anos 60 e mais tarde de grandes nomes dos quadrinhos underground nos 80 (muitos dos quais ainda em atividade), a tira brasileira ganhou uma personalidade muito mais "ácida" e menos comportada do que a americana.
1960 à atualidade
Em 1960 começou a ser publicado a revista O Pererê com texto e ilustrações de Ziraldo (mesmo autor de O Menino Maluquinho). O personagem principal era um saci e não raro suas aventuras tinham um fundo ecológico ou educacional. Também na década de 60 o cartunista Henfil deu início a tradição do formato "tira" com seus personagens Graúna e Os Fradinhos.Foi nesse formato de tira que estrearam os personagens de Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica ainda no fim de 1959. Só mais tarde suas histórias passaram a ser publicadas em revistas, primeiro pela Editora Abril, depois (1987) pela Editora Globo e a partir de 2007 pela Editora Panini.
Mauricio de Sousa (Santa Isabel, 27 de outubro de 1935) é um dos mais famosos cartunistas do Brasil, criador da "Turma da Mônica".
Os três primeiros livros da carreira de Mauricio de Sousa foram publicados pela Editora FTD: Piteco, Penadinho e O Astronauta.
Em 1959 cria tiras em quadrinhos com um cãozinho e seu dono, Bidu e Franjinha, surgindo os primeiros personagens conhecidos da era Mônica.
Na revistas Lostinho-Perdidinhos nos Quadrinhos e no 1º número da revista Saiba Mais,é revelado que a primeira criação do Mauricio foi o personagem "Capitão Pícolé"
Em 1959 cria tiras em quadrinhos com um cãozinho e seu dono, Bidu e Franjinha, surgindo os primeiros personagens conhecidos da era Mônica.
Na revistas Lostinho-Perdidinhos nos Quadrinhos e no 1º número da revista Saiba Mais,é revelado que a primeira criação do Mauricio foi o personagem "Capitão Pícolé"
Mauricio criou vários universos de personagens. Assim como a turma da Mônica, também podemos classificar esses universos como "turmas" de algum personagem.
Turma da Mônica - A turma original de crianças; A Turma da Mônica compreende um grupo de personagens de história em quadrinhos criado por Mauricio de Sousa. É o maior dos grupos (chamados de "turmas") de personagens criados por ele, possuindo ainda uma série de minigrupos, nos quais os personagens passam por várias peripécias cotidianas. O termo pode se referir também a todos os personagens já criados por Mauricio, mas que, a rigor, não fazem parte da "Turma da Mônica", tais como os personagens da Turma da Mata ou da Turma do Penadinho.
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Turma do Chico Bento - Uma turma de crianças vivendo num meio rural, típico de cidades pequenas no interior do Brasil;
Turma do Piteco - Personagens adultos (mas histórias ainda infantis) numa pré-história estilizada (com homens caçando dinossauros para se alimentar, por exemplo);
Turma do Pelezinho - Uma outra turma de crianças com estorias sempre envolvendo o tema do Futebol com o personagem principal sendo o próprio Pelé, Edson Arantes do Nascimento. A revista circulou na década de 1970;
Turma da Tina - Adolescentes, envolvidos com faculdade, paqueras, etc.;
Turma do Bidu - Personagens são animais de estimação (cachorros, gatos, etc.), com uso pesado de meta-linguagem (Bidu constantemente se envolve em dialogos com o 'Desenhista' da estória);
Turma da Mata - Grupo de animais selvagens (africanos e brasileiros) antropomorfizados, vivendo num reino de um Leão.
Turma do Penadinho - Aventuras cômicas com personagens típicos de estórias de terror (como um fantasma, um vampiro, um lobisomem, uma múmia e a própria Morte), no cemitério onde moram.
Astronauta (1975)- Um aventureiro espacial solitário que utiliza uma nave redonda. Note que é um astronauta brasileiro, de um fictício órgão chamado Brasa.
Horácio (1963)- Um pequeno dinossauro órfão, de grande coração. Diz-se que, através de Horácio, Mauricio expressa sua moral e ética.
Papa-Capim (1975)- Um índio brasileiro ainda criança (curumim), vivendo numa taba provavelmente na Amazônia.
Nico Demo (1966) - Um garoto sarcástico e malvado, o contrário dos outros personagens.
Ronaldinho Gaúcho
- inspirado no também jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira. A revista foi lançada pelo cartunista em 28 de Dezembro de 2005, em Porto Alegre, em evento que contou com a presença do craque gaúcho. O personagem tem as cores da bandeira brasileira: amarelo (camisa), verde (calção), branco (meias) e azul (chuteira), como também, a exemplo do jogador na vida real, usa um pingente com a letra R.
![](https://www.portaldarte.com.br/marcadorpersonalizado.gif)
http://pt.wikipedia.org
Eu gosto das estórias em quadrinhos, acho que não é só para as crianças,porque você pode abordar tópicos para todas as idades de uma maneira divertida.
ResponderEliminarAchei interessante que artistas brasileiros têm trabalhado comics e que alguns já conquistaram fama internacional.
Estou con vontade de ler Horácio (1963)- porque gosto dos dinossauros e acho que o tópico é legal.
Em minha infância não acostumava ler comics, não se muito do tema, o que mais fazia em mina infância era brincar os jogos típicos.
ResponderEliminarEu sei que as estórias em cuadrinhos pelo regular tem uma moraleja. O aproximação que teve a uma estória em cuadrinhos foi "Mafalda".
Gostei muito de o texto poque uma vez mas um tema o Brasil tem sua própria história realçando as características naturais e da sociedade com a que conta o Brasil.
Quando era uma criança acostumava ler muito, mas não estórias em quadrinhos, o que mais lia era contos infantis, mas minha mamãe era fã de Mafalda e numa ocasião li uma de suas éstorias e me lembro que gostei muito dela. Mas não se me ficou como um hábito ler as estórias.
ResponderEliminarSurpreendeu-me saber que alguns dos comics foram desenhados por um brasileiro; e ainda que não os li sei de sua existência pela fama que têm.
Algumas vezes leio estas estórias no jornal e parecem-me muito boas mais porque a maior parte do tempo tratam de temas sérios de uma forma divertida
Eu gostava de ler as estórias de Mafalda com meu pai. Acho que essas estórias foram a base de meu pensamento atual.
ResponderEliminarMuitas crianças que também leram estórias em quadrinhos agora são jovens que podem falar de tópicos diferentes. Toda estória mostra um pasar dos anos na vida e á estória de a evolução das estórias em quadrinhos do Brasil é unica, que nos ensina como as crianças percebem a vida. O que mais chamo minha atenção foi turma de mata porque o leão é meu animal favorito.
Bom dia pessoa, gostei muito das suas contribuições, amanhã vamos conversar na aula sobre as estórias em quadrinhos. Espero que seus colegas contribuam também. Até mais.
ResponderEliminarCreo que las nuevas generaciones no tienen tantas posibilidades para encontrarse con los Comic's que por una parte permitían conocer y apreciar el trabajo gráfico y artístico de los dibujantes, así como su ingenio para crear personajes y situaciones que como en el caso de Mauricio de Sousa aportaban un sentido crítico también. Fue interesante saber que el dibujante y creador de los personajes delos X-men, Roger Cruz es brasileño. Ahora quiero leer muchas Estórias em Quadrinhos
ResponderEliminarAcho muito interessante que o estilo dos quadrinhos tenha mudado com o tempo. No início, a maioria dos quadrinhos era humana, mas com o tempo a diversidade começou a crescer. O estilo dos quadrinhos reflete o que estava acontecendo durante os tempos. Eu também acho interessante que os temas representem o que estava acontecendo no exterior
ResponderEliminarDaniel
EliminarA comparación con Portugal, el nacimiento de los comics brasileños se compuso de una mezcla de influencias tan poderosas del mundo. Quizá en Brasil no esté tan presente la religión, sin embargo tienen muchos puntos locales que representan al país. Más considero que dentro de los diferentes segmentos en los que los comics brasileños se desempeñan en su creatividad, estos han dejado de ser formalmente un medio de diversión y cultura para la población, pues el mundo tecnológico ha avanzado tan rápido, que las bonitas costumbres como de sentarse a leer un comic con temas y personajes con los que te puedes sentir identificado, han quedado en el olvido.
ResponderEliminarEs muy interesante conocer como los comics o Historietas son para todo tipo de publico, incluyendo los niños hasta os adultos... Me llama mucho la atención los personajes que utilizan, porque son caricaturas y en muchas ocasiones no tienen que ser personas sino que también utilizan objetos, naturaleza u animales para la misma creación y diversión del publico... En mi vida he leído solo como 3 historietas, porque hoy en dia ya no son tan comunes o tan comerciales.
ResponderEliminarLa importancia y el impacto que tienen los cómics y las tiras en la educación de los niños es muy importante. Me parece interesante los personajes que utilizan, y aunque no son dirigidos exclusivamente a los niños (sino también a adultos), creo que tuvo más trascendencia, en su momento, en la mente de un niño, que en la de un adulto.
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ResponderEliminarOs quadrinhos no Brasil têm uma vida muito longa, como os conteúdos que existem neles. É chamativo observar a quantidade de temas que podemos encontrar nestas obras, os quais reflitam diferentes contextos do país, e diferentes situações e problemáticas mediante as aventuras de seus personagens.
Eu lembro que quando era um menino, meu pai nos comprava os quadrinhos de “Memín Pinguín”, nos quais se apresentavam as venturas dum menino preto junto seus amigos. Ainda que na maioria das vezes o tom das histórias era engraçado ou relaxado, no quadrinho também se apresentavam problemas comuns do México, como o racismo, problemas na família e tantos temas como nos quadrinhos do Brasil.
Eu acho que a história dos quadrinhos no Brasil é muito interessante e encontro muitas semelhanças com o caso do México. Por muitos anos em nosso país, também tinhamos uma indústria fortemente nacional e quase não experimentamos a influencia dos quadrinhos estrangeiros, principalmente estadunidenses, que atualmente são muito populares e monopolizam todo o mercado. E, assim como no Brasil, Mauricio de Sousa foi um grande criador de personagens, no México também temos grandes cartunistas. Não me lembro os nomes neste momento, mas posso mencionar um: Rius. Entre otras coisas, Rius é o criador de "Los supermachos", que eu realmente gosto de ler. Em seus quadrinhos, ele criticava o governo e a sociedade, como outros cartunistas da época. Monsivais chegou dizer que você aprende mais lendo Rius do que indo para a escola.
ResponderEliminarConsidero que os quadrinhos têm a função de mostrar algumas das características do país, incluindo sua cultura, é por isso que são importantes para acrescentar o conhecimento do lugar. Além disso, acho que é uma boa maneira para aprender qualquer tópico, os quadrinhos são coloridos, chamativos e simpáticos; as crianças podem interessar-se mais em seu aprendizagem e os adultos podem lembrar sua infância.
ResponderEliminarPessoalmente, não tive a oportunidade de ler muitos quadrinhos em minha infância, e os comics de meus irmãos não chamavam muito minha atenção, mas no ensino primário, li alguns sobre o cuidado do meio ambiente e em minhas aulas de espanhol me explicaram sua função e sua característica vistosa para o leitor.
Eu acho que a história dos quadrinhos no Brasil é parecida com a história de México e provavelmente com outros países de nosso continente por a questão da história em comum. Como no caso de México, acho que os quadrinhos do Brasil também fazem uma reflexão sobre a realidade e o contexto, de igual maneira, assim como existem diferentes personagens clásicos conhecidos pelas pessoas no Brasil, no México também existem como por exemplo, a influência da família Gurrión. Igualmente com a questão do processo da maior conexão entre os países, chegou a influência dos quadrinhos de outros lados como Mafalda ou os personagens americanos. Acho que também temos que reconhecer a influência de outros autores de caricatura literária como José Guadalupe Posada e outros mais.
ResponderEliminarEu acho que é uma lectura muito interessante, é interessante conhecer a história dos quadrinhos no Brasil, eu nunca imaginaria que existen tantos e diferentes quadrinhos no Brasil.
ResponderEliminarPessoalmente, não sei muito sobre os quadrinhos em general, mas gostaria de pesquisar um pouco de seus trabalhos.
Em todo o mundo, o uso de quadrinhos é muito comum e, aparentemente, no Brasil é o mesmo caso, e embora se refira aos quadrinhos como leitura para crianças pequenas, existem quadrinhos que contêm informações mais complexas do que com o uso de imagens. Quando eu era criança, meu tio me deu o livro RIUS "el capitalimso", onde este autor lida com economia e, quando criança, eu podia entendê-los, acredito porque RIUS usa histórias em quadrinhos na maioria de seus livros
ResponderEliminarAcredito que este tipo de artigos ampliam a visão que se tem das diferentes culturas do mundo, como é que cada um deles adota diferentes formas de arte que, embora não sejam originais do país, conseguem adaptá-lo de acordo com a maneira de ver o mundo, o que gera uma maneira original de fazer as coisas, neste caso, os quadrinhos e as tiras.
ResponderEliminarLer quadrinhos sempre foi uma maneira divertida de aprender qualquer coisa, a coisa mais chata se torna interessante quando você vê uma delas, a coisa mais importante em cada história em quadrinhos é sua originalidade, cada artista tem uma maneira diferente de representar as coisas, assim como o leitor também pode interpretá-lo à sua maneira, portanto, acho que torna o aprendizado ainda mais rico.
ResponderEliminarA história dos quadrinhos no Brasil é muito interessante, porque evoluiu muito e, em cada período correspondente, reflete a situação social vivida no país. É bom saber as coisas com as quais as crianças no Brasil se divertem e aprendem. Além disso, é uma forma de expressão que evolui continuamente e cada vez que estilos diferentes de outros países são misturados, eles têm temas muito variados, etc. Sinto que existem desenhos animados para todos os gostos.
ResponderEliminarLembro que quando era criança eu gostava de ler e ver histórias em quadrinhos, por exemplo, o que mais lembro é o Memín Pinguín.
ResponderEliminarEu acho que as histórias em quadrinhos são muito importantes no aspecto cultural e educacional, algo que chamou minha atenção no caso de Brasil é a influência da rebeldia contra a ditadura, e através delas você pode fazer uma crítica e reflexão sobre ditadura dos anos 60, também porque têm o objetivo de orientar as crianças no aspecto ecológico e promover valores.