domingo, 15 de octubre de 2017

HISTÓRIAS AOS QUADRINHOS: QUADRINHOS EM PORTUGAL



Boa tarde caros alunos,  

Desta vez vamos ler um artigo acerca das histórias aos quadrinhos em Portugal.  Dado que na quarta-feira passada, 10 de outubro, mudamos o plano de trabalho, nesta sexta-feira, 20 de outubro de 2017, vamos conversar sobre as estórias em quadrinhos, tanto do Brasil quanto de Portugal.

Exercício. Leiam o artigo abaixo para depois postar um comentário no blog, antes da quinta-feira, 19 de outubro.  No dia 20 conversaremos na sala de aula.

 Portugal: das histórias aos quadradinhos às bandas desenhadas
Por Sonia M. Bibe Luyten
No Brasil, falamos o idioma português. Também herdamos boa parte da cultura que Portugal trouxe após o descobrimento. Mas, em matéria de histórias em quadrinhos… mal nos conhecemos. Os fãs de HQ sabem mais sobre o Yellow Kid do que a respeito das Aventuras Sentimentais e Dramáticas do Senhor Simplício Baptista, publicado em 1850, muito antes do seu par norte-americano, em 1896.
As histórias aos quadradinhos ou bandas desenhadas portuguesas possuem uma riqueza e abundância de histórias e autores e uma bibliografia especializada no assunto tão grande, que é de fazer inveja para qualquer um que se dedique ao assunto.

Dos pioneiros de 1850 aos artistas maduros da década de 1940
A produção das histórias aos quadradinhos, como eram denominadas em Portugal em seu primeiro século de existência, começa em 1850, com a publicação da primeira história de Aventuras Sentimentais e Dramáticas do Senhor Simplício Baptista, assinada por Flora, provavelmente o pseudônimo de Antônio Nogueira da Silva, um dos mais importantes caricaturistas desta época.
Esta história em seqüência de quatro vinhetas, ou em tiras de duas vinhetas, apareceu no número 18 da Revista Popular, no dia 3 de agosto de 1850, atingindo todos os requisitos para se considerar uma HQ.

No entanto, o maior artista gráfico português do século XIX e início do XX foi Raphael Bordallo Pinheiro (1846 – 1905). Ele pintou e bordou como ninguém em sua época. Chegou até a passar uma temporada no Brasil e, em 1875, tornou-se grande amigo de Angelo Agostini, o nosso grande pioneiro das HQs, com as Aventuras de Nhô Quim, em 1869.

Raphael Bordallo, além de ilustrações, caricaturas, desenhos e quadrinhos, tinha também uma fábrica de cerâmica e seus artefatos neste campo ficaram tão famosos quanto suas obras gráficas. Entre 1870 e 71, ele iniciou sua revolução na ilustração gráfica portuguesa nas revistas A Berlinda e O Binóculo.
Já em 1872, ele transpôs as fronteiras com seu álbum Apontamentos de Raphael Bordallo Pinheiro sobre a Picaresca Viagem do Imperador Rasilb pela Europa. “Rasilb” é um anagrama de “Brasil” e o personagem principal era o próprio Imperador Dom Pedro II, que passou parte considerável de seu longo reinado viajando pelo mundo, o que o tornou um alvo de chacota do artista português, liberal e anti-monarquista.

Ao lado de Eça de Queirós, Raphael Bordallo Pinheiro foi uma das grandes figuras da famosa “Geração de Setenta” (anos 70 do século XIX), que é considerada a grande criadora de caricaturas nacionais. Da criatividade de Eça surgiu o famoso Conselheiro Acácio; e de Raphael, o Zé Povinho, criado nas páginas da revista Lanterna Mágica, em 1874, e que tornou-se o maior acontecimento de toda a produção satírica portuguesa.

O Zé Povinho, até hoje, é um personagem emblemático, uma representação simbólica – ainda que caricatural – da personalidade lusa, desde o século XIX até os dias atuais. Só a respeito de Raphael Bordallo, foram publicados inúmeros livros e artigos; e sua contribuição para as artes gráficas encanta até hoje. Os quadrinhos portugueses foram muito precoces também no segmento infantil, com publicações como O Amigo da Infância, editada pela Igreja Evangélica Portuguesa, de 1874 a 1840; e Recreio Infantil, de 1874 a 1876.

Outras revistas para crianças foram: Jornal da Infância (1883), O Gafanhoto (1903). Aliás, neste último caso, o personagem homônimo, que deu nome à revista, tornou-se o primeiro grande herói dos quadrinhos infantis portugueses.

Por outro lado, no mesmo período, também já apareciam quadrinhos eróticos como A Chacota (1882) e O Pimpão (1879). O período que vai de 1910 a 1940 é considerado a era artística do quadrinho português. Isso quer dizer que as produções do gênero eram fruto de um trabalho individual aprimorado. Como grande exemplo destes tempos, citamos Stuart Carvalhais (1887 – 1961). Ele é considerado o verdadeiro criador dos quadrinhos portugueses quando publica, em 1915, a história de Quim e Manecas, na revista Século Comico.

Tratam-se das peripécias de dois malandros, tipicamente anarquistas juvenis; e seu aparecimento coincide com a mudança política do autor, quando abandona seus ideais monarquistas e passa a apoiar a república. Stuart Carvalhais era polivalente. Trabalhou em todos os setores de artes gráficas e, na área de quadrinhos, em praticamente todas as revistas e jornais de sua época.

Na década de 1920, aparece uma revista decisiva no cenário português, o ABC-zinho. Lançada por Stuart Carvalhais, contou com a preciosa colaboração de Cotinelli Telmo (1897 – 1948) e virou uma referência obrigatória para todos os que se interessam pelo quadrinho lusitano. Ainda mais influente do que o ABC-zinho foi O Mosquito, criado em 1936, e que durou até 1977. Nesta revista colaborou uma plêiade de grandes artistas, como Eduardo Teixeira Coelho (E.T.Coelho), José Garcez e Jayme Cortez.

A vez do público juvenil
O sucesso da revista infantil ABC-zinho fez ver aos editores a viabilidade de uma imprensa periódica juvenil. E, entre as décadas de 1920 e 1930, inúmeros títulos, uns duradouros, outros não, chegavam às mãos da moçada lusitana. Revistas como O Carlitos, O Senhor Doutor, e suplementos encartados nos jornais como Có-Có-Ró-Có (do Diário de Notícias) e Tic-Tac, eram publicadas em diversas cidades de Portugal, trazendo os maiores desenhistas deste período.

Além disso, nos anos compreendidos entre as duas Grandes Guerras, os próprios portugueses diziam que houve tanta proliferação de revistas humorísticas, quanto o número de tendências e partidos políticos. Na década de 1930, aparece a revista O Papagaio, da imprensa católica infantil, por onde passaram outros bons nomes do desenho, como Tom (um carioca que imigrou para Portugal aos 20 anos), José de Lemos, Júlio Resende, Arcindo Madeira e muitos outros.

Houve ainda dois acontecimentos que fizeram com que a produção de quadrinhos portugueses tomasse um rumo ainda mais firme. O primeiro foi durante a Segunda Guerra Mundial, na qual Portugal manteve neutralidade absoluta, mas proibiu a publicação de quadrinhos estrangeiros. Desta maneira, o país se manteve livre da avassaladora influência norte-americana, o que motivou o aparecimento de novos artistas e séries e difundiram hábitos de leitura.

Logo depois da vitória dos aliados, com o fortalecimento da ditadura salazarista, aprovou-se uma lei exigindo que 75% das histórias em quadrinhos publicadas fossem de origem portuguesa. Dessa maneira, não é preciso perguntar por que as histórias aos quadradinhos tiveram tanta força em Portugal, apesar da censura. Aliás, sabemos nós, aqui no Brasil, que a censura política aguça ainda mais o espírito criador dos artistas.

Mas nem todos os desenhistas sentiam-se muito felizes com o regime ditatorial, e um dos mais importantes deles, Jayme Cortez, resolveu imigrar para o Brasil, em 1947. Aqui, ele se tornou um grande mestre para muitos artistas brasileiros e trabalhou em diversos órgãos, além de dar assistência para jovens da época como Mauricio de Sousa.


Juntamente com Jayme Cortez veremos um grupo de desenhistas como Eduardo Teixeira Coelho, Fernando Bento, António Barata, José Rodrigues Neves, José Ruy, José Garcês e Vítor Péon, que consolidaram os quadrinhos em Portugal. O peso deles é tão forte, que a “Escola Portuguesa” das HQs começa aí.

sábado, 7 de octubre de 2017

ESTÓRIA EM QUADRINHOS NO BRASIL

Oi pessoal,

Lembram de quando vocês eram crianças?  Vocês gostavam de ler estórias em quadrinhos? Tinham alguma favorita? Pois, desta vez vamos conhecer um pouco das estórias em quadrinhos que as crianças brasileiras lêem.  Talvez vocês achem que esse tipo de leitura já não é para vocês estudantes universitários, mas eu estou certa de que vocês vão aprender um pouco do português usado pelas crianças brasileiras.

A macro-tarefa que vamos começar na segunda-feira, 9 de outubro, é "escrever uma estória em quadrinhos", vocês terão que ser muito criativos e pensar em uma estória em quadrinhos que vocês gostariam de compartilhar com seus colegas. Curtam muito!

Exercício. Leiam o texto abaixo para logo postar um breve comentário no blog e conversar na sala de aula sobre o conteúdo do artigo. Vocês  podem procurar outras informações sobre o tema através da internet.

A publicação de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. No país o estilo comics dos super-heróis americanos é o predominante, mas vem perdendo espaço para uma expansão muito rápida dos quadrinhos japoneses (conhecidos como Mangá). Artistas brasileiros têm trabalhado com ambos os estilos. No caso dos comics alguns já conquistaram fama internacional (como Roger Cruz que desenhou X-Men e Mike Deodato que desenhou Thor, Mulher Maravilha e outros).

A única vertente dos quadrinhos da qual se pode dizer que desenvolveu-se um conjunto de características profundamente nacional é a tira. Apesar de não ser originária do Brasil, no país ela desenvolveu características diferenciadas. Sob a influência da rebeldia contra a ditadura durante os anos 60 e mais tarde de grandes nomes dos quadrinhos underground nos 80 (muitos dos quais ainda em atividade), a tira brasileira ganhou uma personalidade muito mais "ácida" e menos comportada do que a americana.

1960 à atualidade
Em 1960 começou a ser publicado a revista O Pererê com texto e ilustrações de Ziraldo (mesmo autor de O Menino Maluquinho). O personagem principal era um saci e não raro suas aventuras tinham um fundo ecológico ou educacional. Também na década de 60 o cartunista Henfil deu início a tradição do formato "tira" com seus personagens Graúna e Os Fradinhos.Foi nesse formato de tira que estrearam os personagens de Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica ainda no fim de 1959. Só mais tarde suas histórias passaram a ser publicadas em revistas, primeiro pela Editora Abril, depois (1987) pela Editora Globo e a partir de 2007 pela Editora Panini.


Mauricio de Sousa (Santa Isabel, 27 de outubro de 1935) é um dos mais famosos cartunistas do Brasil, criador da "Turma da Mônica".
Os três primeiros livros da carreira de Mauricio de Sousa foram publicados pela Editora FTD: Piteco, Penadinho e O Astronauta.
Em 1959 cria tiras em quadrinhos com um cãozinho e seu dono, Bidu e Franjinha, surgindo os primeiros personagens conhecidos da era Mônica.
Na revistas Lostinho-Perdidinhos nos Quadrinhos e no 1º número da revista Saiba Mais,é revelado que a primeira criação do Mauricio foi o personagem "Capitão Pícolé"

Mauricio criou vários universos de personagens. Assim como a turma da Mônica, também podemos classificar esses universos como "turmas" de algum personagem.
Turma da Mônica - A turma original de crianças; A Turma da Mônica compreende um grupo de personagens de história em quadrinhos criado por Mauricio de Sousa. É o maior dos grupos (chamados de "turmas") de personagens criados por ele, possuindo ainda uma série de minigrupos, nos quais os personagens passam por várias peripécias cotidianas. O termo pode se referir também a todos os personagens já criados por Mauricio, mas que, a rigor, não fazem parte da "Turma da Mônica", tais como os personagens da Turma da Mata ou da Turma do Penadinho.

Turma do Chico Bento - Uma turma de crianças vivendo num meio rural, típico de cidades pequenas no interior do Brasil;
Turma do Piteco - Personagens adultos (mas histórias ainda infantis) numa pré-história estilizada (com homens caçando dinossauros para se alimentar, por exemplo);

Turma do Pelezinho - Uma outra turma de crianças com estorias sempre envolvendo o tema do Futebol com o personagem principal sendo o próprio Pelé, Edson Arantes do Nascimento. A revista circulou na década de 1970;

Turma da Tina - Adolescentes, envolvidos com faculdade, paqueras, etc.;

Turma do Bidu - Personagens são animais de estimação (cachorros, gatos, etc.), com uso pesado de meta-linguagem (Bidu constantemente se envolve em dialogos com o 'Desenhista' da estória);

Turma da Mata - Grupo de animais selvagens (africanos e brasileiros) antropomorfizados, vivendo num reino de um Leão.

Turma do Penadinho - Aventuras cômicas com personagens típicos de estórias de terror (como um fantasma, um vampiro, um lobisomem, uma múmia e a própria Morte), no cemitério onde moram.

Astronauta (1975)- Um aventureiro espacial solitário que utiliza uma nave redonda. Note que é um astronauta brasileiro, de um fictício órgão chamado Brasa.

Horácio (1963)-  Um pequeno dinossauro órfão, de grande coração. Diz-se que, através de Horácio, Mauricio expressa sua moral e ética.

Papa-Capim (1975)-  Um índio brasileiro ainda criança (curumim), vivendo numa taba provavelmente na Amazônia.
Nico Demo (1966) - Um garoto sarcástico e malvado, o contrário dos outros personagens.

Ronaldinho Gaúcho

 - inspirado no também jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira. A revista foi lançada pelo cartunista em 28 de Dezembro de 2005, em Porto Alegre, em evento que contou com a presença do craque gaúcho. O personagem tem as cores da bandeira brasileira: amarelo (camisa), verde (calção), branco (meias) e azul (chuteira), como também, a exemplo do jogador na vida real, usa um pingente com a letra R.





Referências:
http://pt.wikipedia.org

martes, 19 de septiembre de 2017

EQUIDADE DE GÊNERO

Oi caros alunos,Resultado de imágenes de imagenes "equidad de genero"Resultado de imagen de imagenes "equidad de genero"

Nas últimas aulas temos falado acerca dos problemas que afetam nossa vida atualmente.  Essa problemática se deve a vários fatores, e um problema que ontem tratou Gerry com vocês foi a falta de equidade de gênero tanto no Brasil quanto no México.

Visto que esse é um gravíssimo problema atual na sociedade mexicana, e outras mais, peço-lhes assistir o vídeo QUANDO OS HOMENS MUDAM, está em YouTube e tem uma duração de 3:54'.  É um documento curtinho mas o conteúdo é muito rico, dá para uma boa conversa amanhã, quarta-feira, 20 de setembro.

Exercício. Assistam o vídeo e hoje mesmo postem seu comentário no blog.  Amanhã conversaremos amplamente sobre o tema do vídeo.



Tudo de bom para vocês!Resultado de imagen de imagenes "equidad de genero"Resultado de imágenes de imagenes "equidad de genero"

sábado, 26 de agosto de 2017

RUBEM BRAGA, O MAIOR CRONISTA BRASILEIRO.



Oi pessoal,
Vamos ler um pouco sobre o trabalho de Rubem Braga.

Rubem Braga

"Sempre tenho confiança de que não serei maltratado na
porta do céu, e mesmo que São Pedro tenha ordem
para não me deixar entrar, ele ficar?indeciso
quando eu lhe disser em voz baixa:
"Eu sou l?de Cachoeiro..."


Na noite de segunda-feira, 17 de dezembro de 1990, o escritor Rubem Braga reuniu um pequeno grupo de amigos, cada vez mais selecionados por ele, na sua cobertura em Ipanema. Foi uma visita silenciosa, mas claramente subentendida pelos amigos Moacyr Werneck de Castro, Otto Lara Resende e Edvaldo Pacote. Às 23h30 da noite de quarta-feira, sedado num quarto do Hospital Samaritano, Rubem Braga morreu, sozinho como desejara e pedira aos amigos.
A causa da morte foi uma parada respiratória em conseqüência de um tumor na laringe que ele preferiu não operar nem tratar quimicamente.
Rubem Braga, considerado por muitos o maior cronista brasileiro desde Machado de Assis, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, ES, a 12 de janeiro de 1913. Iniciou seus estudos naquela cidade, porém, quando fazia o ginásio, revoltou-se com um professor de matemática que o chamou de burro e pediu ao pai para sair da escola. Sua família o enviou para Niterói, onde moravam alguns parentes, para estudar no Colégio Salesiano. Iniciou a faculdade de Direito no Rio de Janeiro, mas se formou em Belo Horizonte, MG, em 1932, depois de ter participado, como repórter dos Diários Associados, da cobertura da Revolução Constitucionalista, em Minas Gerais — no front da Mantiqueira conheceu Juscelino Kubitschek de Oliveira e Adhemar de Barros.
Na capital mineira se casou, em 1936, com Zora Seljan Braga, de quem posteriormente se desquitou, mãe de seu único filho Roberto Braga.
Foi correspondente de guerra do Diário Carioca na Itália, onde escreveu o livro "Com a FEB na Itália", em 1945, sendo que l?fez amizade com Joel Silveira. De volta ao Brasil morou em Recife, Porto Alegre e São Paulo, antes de se estabelecer definitivamente no Rio de Janeiro, primeiro numa pensão do Catete, onde foi companheiro de Graciliano Ramos; depois, numa casa no Posto Seis, em Copacabana, e por fim num apartamento na Rua Barão da Torre, em Ipanema.
Sua vida no Brasil, no Estado Novo, não foi mais fácil do que a dos tempos de guerra. Foi preso algumas vezes, e em diversas ocasiões andou se escondendo da repressão.
Seu primeiro livro, "O Conde e o Passarinho", foi publicado em 1936, quando o autor tinha 22 anos, pela Editora Jos?Olympio. Na crônica-título, escreveu: "A minha vida sempre foi orientada pelo fato de eu não pretender ser conde." De fato, quase tanto como pelos seus livros, o cronista ficou famoso pelo seu temperamento introspectivo e por gostar da solidão. Como escritor, Rubem Braga teve a característica singular de ser o único autor nacional de primeira linha a se tornar célebre exclusivamente através da crônica, um gênero que não ?recomendável a quem almeja a posteridade. Certa vez, solicitado pelo amigo Fernando Sabino a fazer uma descrição de si mesmo, declarou: "Sempre escrevi para ser publicado no dia seguinte. Como o marido que tem que dormir com a esposa: pode estar achando gostoso, mas ?uma obrigação. Sou uma máquina de escrever com algum uso, mas em bom estado de funcionamento." 
Foi com Fernando Sabino e Otto Lara Resende que Rubem Braga fundou, em 1968, a editora Sabi? responsável pelo lançamento no Brasil de escritores como Gabriel Garcia Márquez, Pablo Neruda e Jorge Luis Borges.
Segundo o crítico Afrânio Coutinho, a marca registrada dos textos de Rubem Braga ?a "crônica poética, na qual alia um estilo próprio a um intenso lirismo, provocado pelos acontecimentos cotidianos, pelas paisagens, pelos estados de alma, pelas pessoas, pela natureza."
A chave para entendermos a popularidade de sua obra, toda ela composta de volumes de crônicas sucessivamente esgotados, foi dada pelo próprio escritor: ele gostava de declarar que um dos versos mais bonitos de Camões ("A grande dor das coisas que passaram") fora escrito apenas com palavras corriqueiras do idioma. Da mesma forma, suas crônicas eram marcadas pela linguagem coloquial e pelas temáticas simples.
Como jornalista, Braga exerceu as funções de repórter, redator, editorialista e cronista em jornais e revistas do Rio, de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife. Foi correspondente de "O Globo" em Paris, em 1947, e do "Correio da Manh?quot; em 1950. Amigo de Caf?Filho (vice-presidente e depois presidente do Brasil) foi nomeado Chefe do Escritório Comercial do Brasil em Santiago, no Chile, em 1953. Em 1961, com os amigos Jânio Quadros na Presidência e Affonso Arinos no Itamaraty, tornou-se Embaixador do Brasil no Marrocos. Mas Braga nunca se afastou do jornalismo. Fez reportagens sobre assuntos culturais, econômicos e políticos na Argentina, nos Estados Unidos, em Cuba, e em outros países. Quando faleceu, era funcionário da TV Globo. Seu amigo Edvaldo Pacote, que o levou para l? disse: "O Rubem era um turrão, com uma veia extraordinária de humor. Uma pessoa fechada, ao mesmo tempo poeta e poético. Era preciso ser muito seu amigo para que ele entreabrisse uma porta de sua alma. Ele s?era menos contido com as mulheres. Quando não estava apaixonado por uma em particular, estava apaixonado por todas. Eu o levei para a Globo... Ele escrevia todos os textos que exigiam mais sensibilidade e qualidade, e fazia isto mantendo um grande apelo popular."

Exercício.  Depois de ter lido o texto acima, assista os vídeos: 
Rubem Braga - Entrelinha  e   Rubem Braga - O inventor da crônica
Youtube. Logo coloque um comentário no blog (antes da quarta-feira, 30 de agosto de 2017)



domingo, 20 de agosto de 2017

A POS-GRADUACAO.

Oi pessoal,

Visto que daqui a pouco vocês terão que pensar e decidir se querem fazer ou não um mestrado ou doutorado, a seguir podem ler algumas vantagens de seguir estudos de pós-graduação.

Exercício.  Leiam o artigo abaixo e logo coloquem um comentário no blog (antes da quarta-feira, 23 de agosto de 2017)

12 Vantagens de Ter um Mestrado ou Doutorado

mestrado ou doutorado
Estudar, estudar, estudar para um mestrado ou doutorado: essa é uma das “fórmulas” para trilhar uma carreira de sucesso, conciliando realização profissional com a estabilidade econômica. Afinal ter um emprego em que se possa aplicar todo o seu conhecimento e aprender sempre mais, ganhando para isso um salário justo é o que a maioria dos profissionais quer.
Mas o diferencial na hora de arranjar um bom trabalho e uma boa remuneração já não é mais garantido apenas por uma graduação ou MBA; hoje em dia, é preciso mais. Por isso, cursos de mestrado e doutorado da principais universidades do país são cada vez mais procurados em diversas áreas de atuação. E os benefícios vão além de um bom emprego e ótimo salário. Então, se você quer saber quais vantagens de ter mestrado ou doutorado, acompanhe nosso post!

Quais as vantagens de ter um mestrado ou doutorado?

1) Acesso a ferramentas e recursos profissionais

A universidade é, além de uma grande fonte de saber, uma instituição que costuma receber diversos aportes governamentais e privados para a realização de pesquisas e projetos de extensão. Por isso, muitas das inovações nas mais diversas áreas são desenvolvidas e disseminadas por meio delas. Isso permite que mestrandos e doutorandos tenham acesso a diversos conhecimentos e tecnologias de última geração em seu campo de estudo, o que de outra forma poderia ser muito difícil ou impossível. Alguns equipamentos e informações, por exemplo, só podem ser acessados por estudantes e profissionais que têm vínculo com determinada instituição de ensino.

2) Acesso a melhores vagas no mercado

Com o conhecimento adquirido nos estudos de mestrado e doutorado, muitas vezes o profissional já sai da academia com uma grande vantagem em relação aos seus concorrentes. Com isso, não é difícil imaginar por que mestres e doutores com frequência conseguem os melhores empregos, muitas vezes em cargos competitivos e de grande importância.

3) Reconhecimento no meio profissional e acadêmico

Quer você vá trabalhar na academia quer no mercado, se tiver um mestrado ou doutorado as chances de ser reconhecido são muito maiores. Além do conhecimento adquirido, as pós-graduações stricto sensu também exigem que você publique artigos e trabalhos científicos durante seu período de estudos, o que pode “colocar você no mapa” na sua área de atuação, e tornar você uma referência profissional ao longo do tempo.

4) Novas técnicas e tecnologias de pesquisa e trabalho

Muitas vezes, o mercado de trabalho está saturado com velhas fórmulas de execução, ineficientes e desgastantes. Nesse sentido, a academia frequentemente traz novidades, sejam elas conceituais ou tecnológicas. E se você tiver esse conhecimento de vanguarda, poderá colocar-se e à sua empresa/instituição em destaque. Este acesso às novas tecnologias de pesquisa também está entre as vantagens de ter um mestrado ou doutorado.

5) Desenvolvimento de habilidades para trabalhar em equipe

Mestrandos e doutorandos dificilmente desenvolvem seus trabalhos totalmente sozinhos: contam pelo menos com a ajuda do orientador. Isso quando sua pesquisa não influencia nos estudos de outros colegas e professores, o que leva a uma interação entre pesquisadores em prol de um resultado mais relevante.

6) Desenvolvimento do pensamento crítico

O mercado de trabalho pode ser um pouco alienador, no sentido de que, muitas vezes, o profissional é obrigado a dar muito de sua mão de obra sem ter tempo de adquirir conhecimento em troca. Por isso, estar em contato com o meio acadêmico pode ajudar você a desenvolver um senso crítico em relação ao seu trabalho, sua profissão e a toda uma área de conhecimento. O saber acadêmico frequentemente nos dá uma visão mais “macro” das coisas, que extrapola as informações com as quais lidamos no trabalho cotidiano.

7) Possibilidade de lecionar

A possibilidade de dar aulas em universidades também está entre as vantagens de ter um mestrado ou doutorado. Se você sempre pensou em dar aulas, o mestrado e o doutorado com certeza são grandes chances para essa porta se abrir para você, já que muitas instituições de ensino exigem pelo menos o título de mestre para professores efetivos. E você nem precisa esperar terminar seus estudos para começar: já pode ir exercendo suas funções acadêmicas em aulas de graduação enquanto ainda estuda.

8) Contatos profissionais

Seja para o mercado de trabalho ou para a área acadêmica, cursar mestrado ou doutorado permite que você conheça muitas pessoas que desenvolvem atividades semelhantes ou complementares à sua. Assim você pode trabalhar para unir pesquisas (no caso do meio acadêmico) ou conseguir aliados para suas atividades como profissional. Isso pode gerar muitas parcerias de sucesso.

9) Especialização em determinada área

Quando saímos da graduação, geralmente temos conhecimentos muito genéricos em relação ao mercado de trabalho de nossa profissão, o que pode dificultar na hora de conseguir um emprego. Cursando uma pós-graduação stricto sensu, você já pode se aproximar das áreas que mais lhe agradam dentro da sua profissão e ir adquirindo o conhecimento necessário para se diferenciar dos outros profissionais do mercado neste segmento.

10) Possibilidade de estudar fora

Entre as vantagens de ter um mestrado e doutorado está também a possibilidade de viajar para estudar. Muitos mestrados e doutorados oferecem a opção de fazer uma “pós-graduação-sanduíche”, ou seja, de o mestrando ou doutorando fazer uma parte do estudo fora do país de origem. As vantagens dessa modalidade são inúmeras: vivência internacional, contato com outras culturas, prática de outros idiomas, novas informações e conhecimentos sobre sua área de estudo, reconhecimento internacional etc. Além disso, muitas vezes é possível conseguir uma bolsa que ajude a pagar as despesas da viagem e estadia, facilitando ainda mais essa ótima oportunidade de intercâmbio científico.

11) Melhoria na remuneração

Esta é uma das principais vantagens de ter um mestrado ou doutorado e uma das principais razões que levam à escolha: a possibilidade de melhorar o atual salário ou de conseguir empregos mais bem remunerados. Segundo uma pesquisa da Productive, executivos que possuem mestrado ou doutorado ganham cerca de 48% a mais do que os que fazem pós-graduação lato sensu ou MBA, e mais do que o dobro do que os profissionais que têm apenas ensino superior.

12) Nova visão da ciência e do mundo acadêmico

Muitas vezes, os profissionais que estão no mercado de trabalho pouco ou nada sabem sobre o que está sendo desenvolvido em sua área de atuação nas universidades e centros de pesquisa, o que cria uma lacuna entre a teoria e a prática. Ao entrar em uma pós-graduação stricto sensu, você pode ter contato com novas formas de ver e desenvolver a sua profissão, se tornando um agente mais maduro e consciente dos problemas e das possíveis soluções para seu campo de atuação.
O mestrado possibilita aos estudantes entrar em contato com um novo universo de informações que pode ser muito benéfico. E como conhecimento nunca é demais, a chance de se tornar um mestrando ou doutorando deve ser aproveitada ao máximo!

retirado de:inglesinstrumentalonline.com.br

domingo, 13 de agosto de 2017

EDUCACAO



Caros alunos,


Vamos começar as atividades no nosso blog.  Para iniciar o trabalho, leiam o artigo a seguir para depois colocar um comentário breve acerca da leitura (antes da quarta-feira, 16 de agosto de 2017).  Como nos semestres anteriores, nas quartas-feiras vamos comentar entre todos o conteúdo da leitura  
Já me formei e agora?
A verdade é que ter um diploma de graduação é ter um papel com o seu nome. Evidente que este papel pode abrir diversas oportunidades de trabalho, mas devemos ter clareza e saber que ter o diploma não vai ser um passe mágico para a riqueza.
Sei que é algo um pouco evidente, porém, é necessário dizer. Muitas pessoas se formam e, curiosamente, se acomodam. Pensam que agora que concluíram a graduação é só esperar que o mercado descubra todo o seu talento e todo o seu potencial.
Contudo, é óbvio que o emprego excepcional não vai bater em nossa porta. Quem estudou não gosta muito da expressão “correr atrás”, entretanto, é preciso correr sim. A não ser que você esteja em uma região muito afastada dos grandes centros e em uma cidade muito pequena, você vai entrar no mercado “atrás” de outras pessoas que se formaram antes. Você terá  concorrentes e terá que fazer de tudo para se destacar.
Em suma, a graduação não é o fim. No final da graduação é que começamos.

O que uma graduação te oferece
O que uma graduação te oferece é uma visão geral de uma área do conhecimento. Você sai da faculdade sabendo um pouco de tudo. Se a faculdade não foi apenas um lugar para encontrar amigos, o que vai ficar – tirando o diploma – é o conhecimento absorvido.  Ganha-se saber.  Depois é preciso saber fazer (know-how).
Os estágios são especialmente úteis nesse sentido. São como uma ponte entre o conhecimento e o mundo real. Como se diz, na teoria é assim, na prática é assado.
Se não foi possível fazer bons estágios durante a graduação, talvez o melhor caminho seja ter humildade e “começar por baixo”. Por exemplo, um grande amigo meu se formou em jornalismo. Ele disse que os seus amigos que estão bem colocados hoje, em grandes empresas de comunicação, praticamente trabalharam por um ou dois anos de graça (estágios) para fazer contatos e ganhar experiência e, desse modo, ter um currículo melhor.
É ingenuidade achar que depois de ter o diploma vamos ter o melhor cargo na melhor empresa. Portanto, conforme-se e pense no médio prazo (existem exceções a essa regra como quem tem influência familiar e econômica ou um padrinho para indicar – o famoso QI).
O médio prazo (3 a 5 anos) não é um tempo tão longo. Passado esse tempo, é natural que novas oportunidades surjam. Afinal, haverá no currículo o diploma e uma experiência mínima para vagas melhores.

A questão da pós-graduação
Muita gente fica muito mal ao pensar que depois de 3, 4, 5 anos na faculdade não aprendeu nada. Como disse, na faculdade vemos um pouco de tudo. Não dá tempo, simplesmente, para ver tudo de tudo. Mesmo uma faculdade mais longa, como medicina, não permite que o formando saia sabendo de tudo. Dizem os historiadores que para ser um médico no Antigo Egito era necessário vinte e um  anos de estudo.
Por isso tudo, surge a demanda de fazer uma pós-graduação, tanto para ter mais conhecimentos e saber mais de uma única coisa (especialização em uma área) como para ter um currículo mais robusto.
Entretanto, é preciso avaliar com calma a necessidade e o retorno do investimento (ROI). Por exemplo, se uma pós-graduação custa 500 reais por 24 meses, o investimento será de 12.000. Uma fórmula simples consiste em pensar em quanto tempo este dinheiro (12.000) irá retornar. Se retornar no curto prazo com um aumento significativo de salário, certamente será um bom investimento.

A dúvida é: qual pós-graduação fazer? O que nos leva ao próximo tópico.
Uma especialização real
A maior parte das faculdades permite ao formado trabalhar em mais de uma área. Durante o curso, portanto, o estudante já deve ir buscando saber em detalhes sobre todas as áreas de atuação e imaginando (se não puder fazer estágios) em qual área vai preferir se especializar.
Quanto antes soubermos  para qual área vamos dirigir nossos esforços, melhor. Lembrando que ter um pouco de dúvidas é algo comum. Depois de formado, é realmente muito importante saber no que se especializar. E quando digo especialização aqui não estou dizendo só de fazer uma pós-graduação. Dependendo da condição financeira, a pós pode ficar para depois. O que estou dizendo é de ter um foco de atuação.
Por exemplo, uma pessoa formada em direito pode escolher trabalhar na área civil, penal, trabalhista, etc.
Dica: não tente atirar para tudo quanto é lado. Se você tem receio de focar em uma área e não ter campo, você está tendo uma visão equivocada. Quanto maior é a especialização, maior a chance de você conseguir bons resultados e indicações para o seu trabalho (se for liberal) ou indicações de vagas em outras empresas. As empresas e a sociedade sempre vão precisar de conhecimento especializado e competência direcionada.
É fácil pensar, nessas horas, na medicina. Quando você precisa da receita para fazer óculos, você não vai a um pediatra, vai ao oftalmologista. É nesse sentido que digo que é fundamental se especializar (ainda que seja sem uma pós).

Domine uma língua estrangeira
Não é mentira quando dizemos que é um diferencial ter o domínio de uma língua estrangeira. Pode até ser que no dia a dia você nunca use a língua que estudou, seja inglês, francês, espanhol, chinês ou outra. Mas é certo que uma segunda língua abre portas. E ter acesso a conhecimentos, livros, cursos, além da possibilidade de realizar negócios com outras culturas faz a diferença.

Pense grande, dê passos pequenos.
E, por fim, a última dica é pensar grande. Pensar grande quer dizer ter grandes sonhos. Querer ser um profissional de sucesso. Para não se desesperar, pense no longo prazo: 15, 20 anos. Você pode sonhar ser o diretor de uma grande empresa ou o profissional mais renomado em sua cidade. Você pode sonhar em ter um Phd e escrever um livro best-seller ou ter um programa de TV. Não importa. Na verdade, você nem precisa dizer isso para ninguém (mas ajuda se você tornar o seu sonho público para quem você confia e te apoia).
A ideia é que ter grandes sonhos exige mais de nós. Grandes sonhos nos dão esperança e motivação. Ajudam-nos a dar pequenos passos, mas na direção certa e com isso, de pouco em pouco, vamos realizando o que quer que queiramos realizar.

Conclusão
Este é um texto geral sobre o que fazer depois de ter concluído a graduação. Como cada graduação tem as suas especificidades, cada um de vocês poderá comentar para o grupo o que planeja fazer depois de concluir o curso na faculdade.


Depois de ter lido o artigo, vejam o vídeo "Meu projeto de vida" em

http://www.uff.br/observatoriojovem/materia/projeto-de-vidaVotorantim)
Na quarta-feira também comentaremos o vídeo.

jueves, 23 de marzo de 2017

A ENTREVISTA



Oi pessoal,

Eis um artigo breve sobre "Como fazer entrevistas?".  Leiam-no, pode orientá-los para preparar suas entrevistas.

Como Fazer Uma Entrevista
Todos os dias nós ligamos a televisão e vemos o jornal, com notícias que acontecem em todas as partes do mundo. Sempre acompanhamos entrevistas com diversas pessoas, que colocam opiniões ou esclarecem um determinado assunto. E a grande questão de quem assiste a esses programas e de estudantes de jornalismo é: como fazer uma boa entrevista?
Todo repórter, experiente ou não, pode sempre aprimorar suas técnicas para a entrevista.
1. Esteja preparado. Todo jornalista deve se preparar para uma entrevista. O repórter deve pesquisar sobre o entrevistado e saber o que já foi escrito sobre ele. Redes sociais também são uma ótima ferramenta para pesquisa. Antes de entrevistar o seu personagem, prepare as perguntas que pretende fazer. Traga lápis extras, canetas, papel, pilhas, gravador, água e o que achar necessário.
2. Use a tecnologia. Ferramentas online podem ajudar o jornalista a encontrar entrevistados, gravar e revisar anotações. Se o tempo estiver apertado, entre em contato com o entrevistado por meio de telefone, internet, skype, etc., existem diversos meios disponíveis. E se for frente a frente, leve um gravador para não perder nenhum detalhe da entrevista.
3. Use o e-mail. E-mail é uma maneira eficiente para o repórter conseguir um comentário antes do fechamento, com algumas ressalvas. Para incentivar as fontes a participar, é importante sempre se identificar, explicar brevemente a matéria, links para artigos relevantes que você publicou no passado e, mais importante, dar um prazo específico.
4. Não desista. Todo jornalista já teve um entrevistado mais chato. Em vez de ficar na defesa por conta de um ataque surpresa, saiba o que fazer se encontrar um entrevistado difícil. Sempre seja educado e gentil. Mantenha a calma e não se deixe persuadir a fazer a entrevista falsa.
5. Revise tudo. Após a entrevista, cheque todas as suas anotações Leia suas notas quando a entrevista ainda estiver fresca em sua mente e certifique-se de dar seguimento em qualquer dos termos ou citações que necessitam de clarificação.
Agora você já tirou suas dúvidas e já sabe o processo da entrevista que você assiste na televisão ou leu naquela sua revista preferida.
 
Matheus Coneglian .
Fonte: 
http://www.comofazer.com.br/como-fazer-uma-entrevista/

Agora, assistam  a "Entrevista a Cristiano Ronaldo depois do Jogo Suécia 2 x 3 Portugal" em Youtube.(duração: 3'34").  Aproveitem para observar a pronûncia portuguesa. Depois coloquem seu comentário no blog (antes de 28 de abril de 2017)